Tags
Não é de agora que as eleições deixam ânimos exaltados. E este – assim como 2018 – foi um ano bastante peculiar quando o assunto é a escolha do candidato à presidência do Brasil. A disputa chegou a trazer à tona cenas de violência e agressividade entre eleitores de partidos distintos.
Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga
O terapeuta e especialista em comportamento humano William Sanches lembra que é um momento de pôr o pé no freio quando as brigas iniciarem. O indicado é fazer o possível para manter relações respeitosas.
Para isso, 33Giga e Sanches enumeram cinco dicas básicas e, ao mesmo tempo, cruciais.
“Evite também colocar provocações no grupo da família, figurinhas e, principalmente, fake news. Tome muito cuidado com notícias que você passa para a frente”, diz Sanches. “Às vezes, você está num ânimo tão grande de convencer o outro de que o seu candidato é melhor, que acaba colocando nos grupos aquelas mensagens que estão mantendo os valores falsos de um outro candidato e que você nem sabe se são verdade.”
Outro ponto muito importante ressaltado por Sanches é não passar para frente notícias ruins do outro candidato. Mostrar ao outro que você está certo e ele errado só vai levar a mais brigas e discussões.
“Estamos em um momento que precisamos pesquisar, olhar a fundo e escolher um bom candidato”, explica. “Pesquise, estude e escolha o melhor de acordo com os seus valores, com os resultados que ele já deu ou te propõe a dar.”
O especialista também destaca que atacar o candidato de outra pessoa fervorosamente em uma discussão pode ser também um ataque aos próprios valores daquela pessoa. Para esses momentos, ele indica sempre iniciar a frase dizendo o quanto ama e respeita o outro, incluindo sua decisão política.
“Pode parecer difícil, mas se você achar muito complicado ou que tem um muro muito grande aí, é porque o seu ego está muito elevado”, opina. “Bem, você tem razão na sua decisão, mas a minha eu fico com o que eu acho melhor. Então, eu dou ao outro o direito de ser quem ele é, mas a mim eu dou o direito de permanecer sendo quem eu sou e isso é o respeito. Aí você derruba aquele muro que está entre as duas opiniões. E o limite é exatamente o qual eu mantenho meu respeito e respeito você.”