De acordo com o relatório trimestral feito pela Kaspersky Lab a respeito de spam e phising no mundo, nos últimos três meses, mensagens de spam representaram 57,3% de tráfego de e-mails. Entre os temas favoritos dos remetentes os destaques vão para a eleição presidencial norte-americana e os Jogos Olímpicos Rio2016.
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As badaladas Olimpíadas que acontecem no Brasil estão sendo usadas por cibercriminosos como assunto em spam e phishing para roubar dados e dinheiro de torcedores à procura de ingressos. Enquanto isso, na política, os polêmicos candidatos que estão concorrendo à presidência dos Estados Unidos têm sido um prato cheio para os fraudadores fisgarem possíveis vítimas.
O nome do controverso Donald Trump foi um dos campeões em spam. Nos e-mails enviados, golpistas relatavam como o empresário enriqueceu e convidavam o leitor a aprender como seguir seus passos para ganhar dinheiro. Ai, a vítimas era induzida a clicar em um link falso de um portal de notícias, endereço que pedia que a pessoa preenchesse um formulário on-line com dados pessoais para aprender o “segredo do sucesso” do político. No fim, a pessoa não ganhava nada, mas os criminosos virtuais conseguiam seus dados sigilosos.
Então, se um de seus amigos se comportar de maneira estranha na Internet, enviando links polêmicos ou marcando você e outras pessoas em postagens suspeitas, é provável que a conta dele tenha sido comprometida. Não clique nesses links, nem instale softwares sugeridos pelo sistema. “É possível evitar praticamente todas as infecções desse tipo usando o bom senso. Além disso, pense duas vezes antes de abrir anexos de e-mails; o risco deles infectarem seu computador é muito alto”, adverte Daria Gudkova, especialista em análise de spam da Kaspersky Lab.
O pódio dos países nos quais a maior parte de spam foi originada pertence aos EUA (10,79%), Vietnã (10,10%) e Índia (10,01%). Já América Latina entra na lista dos top 20 em procedência desses e-mails não desejados por meio do México (4,55%) em quinto lugar, Brasil (3,28%) em oitavo, além de Argentina (2,05%) e Colômbia (1,42%), que ocupam as 12ª e 15ª colocações, respectivamente.
Nesse trimestre, o sistema antiphishing foi acionado 32.363.492 vezes nos computadores de clientes da Kaspersky Lab. No mesmo período de 2015, isso ocorreu 30.807.071 – aumento de quase 5%. O maior percentual de usuários afetados por ataques de phishing foi na China (20,22%), seguida do Brasil (18,63%) e da Argélia (14,3%). Equador (11.14%) e Chile (11.08%) ocuparam sétima e oitava posições, respectivamente. Vale a pena observar que a porcentagem de usuários afetados em 2015 foi menor, e os três países mais visados foram: Brasil (9,74%), Índia (8,3%) e China (7,23%). Neste ano os números dobraram, de acordo com estudo recente.
Para ficar seguro e não ser vítima das armadilhas de fraudadores, a Kaspersky Lab recomenda muita sensatez em suas atividades on-line. Não clique em links, nem permita a instalação de plug-ins vindos de recursos on-line suspeitos. Além disso, não desative os componentes Antiphishing e Antispam de suas soluções de segurança.