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Dispositivos para monitorar saúde podem acarretar riscos para a segurança cibernética

22 janeiro, 2019
Da Redação, com assessoria

O uso de tecnologia em saúde está aumentando. Tanto que vivem aparecendo empresas desenvolvendo dispositivos inteligentes, desde produtos de monitoramento remoto até soluções de diagnóstico e tecnologia avançadas, que têm o objetivo de promover o bem-estar dos usuários. No entanto, as ciberameaças também aumentaram à medida que os fabricantes desenvolveram aparelhos mais conectados e aplicativos vulneráveis.

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As principais ameaças cibernéticas que atingem os dispositivos de saúde podem ser divididas em três tipos: aquelas que violam a privacidade dos dados, as que comprometem a integridade das informações e aquelas que atacam sua disponibilidade.

Os pesquisadores da Kaspersky Lab, por exemplo, descobriram alguns ataques contra dispositivos médicos chamados de man-in-the-middle, que permite ao cibercriminoso ter um canal aberto entre o sensor e o serviço que reúne os dados, acesso local ou remoto ao armazenamento de informações, substituição de dados já armazenados ou transmitidos, roubar a identidade da vítima ou realizar um ataque de ransomware – em que os dados do usuário são criptografados ou excluídos.

A necessidade de obter eficiência nos custos e recursos médicos tem incentivado os desenvolvedores e as instituições médicas a usar os sistemas de informação para processar dados, o que levou ao surgimento de novos tipos de equipamentos tecnológicos e dispositivos pessoais que podem ser usados para interagir com sistemas e redes tradicionais que, se não tiverem as medidas de segurança necessárias, estarão vulneráveis aos cibercriminosos.

Para usuários de um dispositivo médico conectado, a Kaspersky Lab faz as seguintes recomendações:

– Avalie se realmente é necessário determinado equipamento e se ele oferece um benefício real para sua saúde;
– Verifique a reputação do fabricante antes de comprar o dispositivo;
– Altere a senha de fábrica imediatamente e modifique-a periodicamente;
– Use uma solução que permita procurar vulnerabilidades em dispositivos inteligentes conectados à rede;
– Não vincule o dispositivo com suas redes sociais. Caso sejam violadas, elas podem deixar o dispositivo vulnerável;
– Leia as condições de uso para ter conhecimento de onde seus dados estão armazenados.

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