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Quer trabalhar em um coworking? Confira cinco dicas para não pagar mico

Group of Multiethnic Busy People Working in an Office

Os coworkings, ambientes de trabalho colaborativos, têm atraído profissionais das mais diversas áreas: de consultores e marqueteiros a advogados e educadores. Esses espaços, que costumam alojar startups e outras empresas, atraem pelo custo-benefício e pelas possibilidades de networking.

Apesar de o desenvolvimento dos coworkings no mundo todo mostrar que essa é uma tendência que “veio para ficar”, existem alguns cuidados importantes que devem ser observados antes de decidir migrar para um escritório desse gênero.

“A primeira diferença entre o escritório próprio e um coworking é a privacidade. É importante saber que você vai dividir o espaço e conviver com outras pessoas”, explica Bruna Lofego, CEO da CWK Coworking e criadora do método Como Criar um Coworking de Sucesso. Além disso, ela enumera cinco aspectos que merecem atenção, principalmente em relação à estrutura de trabalho. Confira!

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1. Colaboradores
A estrutura operacional de um coworking é coletiva e está, naturalmente, pronta. Quando essa tendência chegou ao Brasil, o serviço oferecido tinha como benefícios apenas uma estação de trabalho com mesa, cadeira e telefone. Hoje, está prática é obsoleta. “Dependendo do espaço, é possível contar com serviços extras de profissionais que auxiliam nas áreas de limpeza, atendimento virtual, manutenção, entre outros”, comenta Bruna.

2. Linhas telefônicas
Descubra qual é o tamanho do tronco de ramais do espaço de coworking – o mínimo é trinta. Assim, todos terão DDRs, os ramais virtuais, para usar sem se preocupar com a telefonia. Outra dica é pesquisar lugares que ofereçam chips, para baratear o custo de ligações de celular para celular.

Quem acha que é realmente necessário ter uma linha individual, Bruna alerta para algo que possa ser prejudicial no futuro. “Em um escritório compartilhado existe no mínimo 45 espaços disponíveis. Raramente será possível que uma secretária dê conta em fazer o atendimento de todas as linhas individuais, podendo deixar passar alguma ligação importante”, diz.

3. Internet
Tal como as linhas telefônicas, o serviço de internet também deve ser analisado. “O tamanho da banda precisa estar de acordo com o trabalho que será exercido. Um profissional que atua com vídeos, por exemplo, necessita de uma taxa de transferência maior do que outro que usa planilhas e textos”, explica Bruna. Uma dica para saber como é o wi-fi do lugar é, quando for visitar o coworking, pedir a senha e ficar de olho na conexão para saber se é realmente adequada para você.

4. Localização
Dê preferência a escritórios que sejam fáceis de chegar por meio de transportes públicos ou próximo a área que você reside. “Evite locais de difícil acesso. Além da qualidade de vida e do tempo que você irá ganhar, gastará menos com gasolina e manutenção do carro. De repente, dá até para ir de bicicleta”, sugere Bruna.

5. Privacidade compartilhada
Antes de escolher o escritório, observe como são divididas as estações. Muitos coworkings oferecem espaços nos quais é perfeitamente viável ter privacidade e criar um hábito. “A rotina favorece o foco no trabalho”, diz Bruna. Outra opção são as salas privativas, que aumentaram muito e já são consideradas tendência. “Há empresas que preferem alojar uma equipe de quatro ou cinco pessoas em uma mesma sala, para que tenham um espaço mais privativo. As salas são uma boa alternativa nesse caso”, aconselha a especialista.

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