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Uma pesquisa da ESET, empresa de detecção proativa de ameaças, realizada em 2021, revelou que 49% dos usuários escrevem suas senhas para não esquecer, sendo que 38% destas pessoas as colocam em papel – um risco para a segurança da informação. Além disso, muitas destas autenticações acabam por ser inconvenientes e inseguras. Para resolver esse problema de uma vez por todas, a ESET dá algumas dicas que podem ajudar a tornar as senhas seguras.
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Os gerenciadores de senhas e métodos como o single sign-on (autenticação única) armazenam e lembram códigos complexos para cada conta a fim de que os usuários não precisem se preocupar com isso. No entanto, eles ainda não são universalmente populares entre os consumidores.
O fato de não utilizar um gerenciador muitas vezes leva os usuários a reaproveitarem senhas em diversas contas. Isso os expõe aos chamados ataques de credential stuffing, nos quais os cibercriminosos se aproveitam de credenciais vazadas para tentar entrar em outros perfis dos mesmos usuários. Isto é, é fundamental ter logins de acesso diferentes para cada serviço assinado.
Uma forma de segurança para que o usuário não precise depender tanto das senhas é a autenticação de dois fatores. Mesmo que sua senha tenha sido roubada, o cibercriminosos não conseguirá ter acesso à conta, aos dados e serviços sem que tenha acesso ao telefone cadastrado para recebimento do token temporário. Geralmente, a segunda senha é enviada por meio de SMS para o celular do usuário e é formulada de maneira aleatória.
Outra solução para melhorar a segurança do usuário na internet pode estar na identificação biométrica. Ela é capaz de liberar acessos em vários ambientes apenas com o reconhecimento da digital. Assim, apenas o proprietário do dispositivo será realmente capaz de acessar os dados, pois a senha se torna o próprio indivíduo.
Aqui, cabe uma ressalva. Embora a biometria seja um bom método, ainda assim vale se certificar que a senha que foi vinculada a essa biometria não seja esquecida, cadastrando-a em um gerenciador de senhas, por exemplo. Isso porque algumas formas de autenticação não aceitam o vínculo biométrico e você pode acabar precisando digitá-la, eventualmente.
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