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Dia do Disco Voador: 5 casos famosos de OVNIS no Brasil e no mundo

Créditos: Miriam Espacio on Unsplash

Em abril, Pentágono disse que os vídeos de OVNIs capturados pela Marinha norte-americana eram verídicos. Apesar de não terem encontrado evidências de que se tratavam de discos voadores, especialistas também não conseguiram identificar o que eram os objetos no céu.

Ao longo da história, muitas pessoas alegam ter avistado disco voadores. Enquanto outras garantem que já foram, inclusive, abduzidas e tiveram contato direto com seres extraterrestres. Apesar de não existir (oficialmente) órgãos governamentais dedicados a estudar vida inteligente fora do planeta Terra, a ufologia – estudo dos OVNIs e fenômenos relacionados – acredita que esses seres não apenas existem, como estão entre nós.

Para comemorar o Dia do Disco Voador, comemorado hoje (24), o 33Giga relembra cinco casos sem explicação envolvendo objetos voadores não identificados:

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Caso Rosewell (EUA, 1974)

Em julho de 1947, algo não identificado caiu num rancho próximo a cidade de Roswell, no Novo México, nos EUA. Logo de cara, o objeto metálico foi identificado como um disco voador por um porta-voz da Base Aérea local – e a notícia foi divulgada na primeira página do jornal Roswell Daily Record. No dia seguinte, contudo, o fato foi desmentido pela própria Base Aérea, que afirmou que o objeto se tratava, na verdade, de um balão meteorológico.

Mas esse breve anúncio foi o suficiente para que o ocorrido se tornasse o caso de ufologia mais famoso do mundo. Apesar de ter ficado adormecido por alguns anos, na década de 1970 a história ganhou força quando ufólogos voltaram a estudar o caso. Segundo eles, tudo indicava que o objeto era uma nave e os tripulantes extraterrestres tinham sido levados pelos militares para que ninguém soubesse o que realmente aconteceu,

Apesar de ter mais de 70 anos, o caso ainda é discutido com afinco até hoje por ufólogos e teóricos da conspiração. Ele é considerado o relato mais investigado da história quando o assunto é OVNIs e permanece sem solução.

Caso Villas Boas (1957)

O Caso Villas Boas é o mais famoso e mais antigo relato de abdução já documentado. Datado de 1957 (apesar de só ter ficado conhecido em 1965), o evento acontece noites após Antônio Villas-Boas, filhos de fazendeiros mineiros, ter experienciado luzes brancas e misteriosas vindas do céu. Até que uma noite, um objeto oval e luminoso pairou sobre sua cabeça. De lá, saíram figuras humanoides que o levaram a força para dentro do que seria uma nave extraterrestre.

Segundo relato do agricultor, dentro da nave ele passou por uma série de experimentos. Entre eles, a coleta de sangue por meio de uma ventosa que foi grudada no seu queixo. Além disso, ele afirma ter tido relações sexuais com uma “mulher alienígena”. Fato que fez com que ele acreditasse que sua abdução estava relacionada com uma experiência genética de interesse dos alienígenas.

Não há nenhuma prova física ou fotográfica de que a abdução realmente aconteceu. Apenas o relato de Antônio, as marcas em seu corpo e as dúvidas envolvendo a história que é alimentada até hoje por ufologistas e teóricos da conspiração.

Caso Travis Walton (1975)

Em 5 de novembro de 1975, sete lenhadores foram até a Floresta Nacional de Sitgreaves, no Arizona (EUA), para podar árvores para o Serviço Florestal. Após o trabalho, no caminho de volta à cidade, uma luz clara atrás das colinas iluminou o céu escuro. Seu brilho atraiu o grupo, que descobriu que a claridade se tratava de um grande disco voador pairando no ar.

Seis dos homens ficaram paralisados, mas Travis Walton saiu da caminhonete e disparou em direção ao objeto. Admirado, ele chegou cada vez mais perto para descobrir detalhes do disco voador. O que ele não imaginava é que, ao se aproximar, seria atingido por uma luz forte que o acertou como uma descarga elétrica. Aterrorizados, os outros lenhadores fugiram, deixando Walton para trás.

Quando o pânico passou, eles decidiram voltar para resgatar o amigo, mas ele não estava mais lá. O sumiço de Walton agitou a região e buscas foram organizadas, enquanto a imprensa e os ufólogos tentavam entender o que havia acontecido. Enquanto isso, Walton viva uma experiência extraterrestre dentro da nave. O 33Giga já contou essa história completa na matéria Travis Walton: o caso de abdução mais famoso da história.

Operação Prato (1977)

No final dos anos 1970, surgiram inúmeros relatos de pessoas sendo feridas por luzes que vinham do céu e queimavam a pele na região dos municípios de Vivia, Colares e Santo Antônio do Tauá, em Belém, no Pará. Para investigar esses casos, em outubro do mesmo ano, a Força Aérea Brasileira iniciou a Operação Prato.

A investigação dedicada fez desse caso um dos mais documentados do mundo, tendo suas evidências divulgadas pelas próprias Forças Armadas – além de alguns vazamentos. Os documentos relatam uma série de avistamentos de OVNIs não apenas pelos moradores da região, mas também por parte dos militares envolvidos. As histórias descreviam a movimentação, a velocidade e o contato dos feixes de luz que deixavam uma cicatriz. Esses últimos apelidados de “chupa-chupa”.

Apesar das vítimas apresentarem queimaduras de 1º grau, marcas de perfurações e outros sintomas, como tonturas e amortecimento do corpo, a investigação se mostrou inconclusiva. Com muitos documentos secretos que não foram divulgados, restou aos especialistas no assunto, à imprensa e aos fãs do caso tentarem desvendar esse mistério.

A Noite Oficial dos OVNIs (1986)

Um dos maiores marcos para a aviação brasileira e a ufologia, a “noite oficial dos OVNIs” marcou a data em que objetos luminosos foram avistados voando em inúmeras rotas aéreas no País. Todos os registros foram feitos pela Aeronáutica nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Até hoje ninguém foi capaz de chegar a conclusão do que, de fato, eram esses objetos voadores.

Os relatos expõem que as luzes fugiam com a aproximação dos aviões e que os OVNIs podiam atingir velocidades superiores à do som – enquanto faziam movimentos de zigue-zague. O maior mistérios é que, além da documentação e dos testemunhos, os objetos foram registrados pelos sonares dos aeroportos, que são capazes de reconhecer apenas objetos sólidos e de tamanho considerável.

O relatório da Noite Oficial dos OVNIs destacou os objetos da seguinte maneira: em altitude oscilando entre menos de 1,5km e mais de 12km, emitiam luzes brancas, verdes e vermelhas, além de terem a capacidade de acelerar e desacelerar rapidamente. Fato que concluiu que os objetos se movimentavam de forma inteligente. No site do Sistema de Informação do Arquivo Nacional é possível conferir o dossiê completo sobre o evento.

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