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Cumpridor e um tanto frágil, Moto Z Play tem bateria de ótima duração

Para quem busca uma bateria de longa duração e não está lá muito preocupado com perfumarias – como qualidade da tela ou resposta do touchscreen –, o Moto Z Play talvez seja a melhor opção Android nas prateleiras. (Mas, por pouco tempo, porque a Lenovo resolveu descontinuar a “família” Play de seus smartphones.)

Com preço de telefone intermediário – pode ser encontrado por em média R$ 1.600 em comparadores de preço –, o telefone aguenta tranquilamente 3 dias longe da tomada em uso moderado. Se o usuário ficar dois dias longe do PC e resolver usar o modelo para trabalhar e se divertir (acessar e-mails, escrever textos ou entrar em discos virtuais, mandar mensagens instantâneas, assistir a vídeos ou até mesmo se entreter com games casuais), o Z Play consegue chegar ao final das 48 horas respirando (por aparelhos, mas ainda vivo).

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Outros pontos que agradam de forma geral no telefone são o sensor biométrico, que responde rapidamente ao comando do usuário e desbloqueia o Z Play sem demora, e o Android quase sem adaptações – há poucos apps pré instalados e a maior parte deles são aqueles fundamentais do Google (Gmail, YouTube). Os comandos de voz também são muito bem assimilados pelo sistema (aí é um trabalho conjunto do próprio Android com o hardware da fabricante).

A atualização do Android também é outra questão que agrada. Ele vem com a versão 6, mas assim que ligado já oferece a possibilidade de update para o sistema mais recente do robozinho verde.

Raio-X


Nome: Moto Z Play
Sistema Operacional: Android 6.0
Tela: 5,5 polegadas
Armazenamento: 32 GB (expansível até 128 GB com cartão microSD)
Processador: Octa-core de 2.0 GHz
Câmera (principal e frontal): 16 megapixels e 5 megapixels
Dimensões (L x A x P em cm): 15,64 x 7,64 x 0,699
Peso: 165 gramas
Preço aproximado: R$ 1.600
O que anima: bateria resistente, conjunto cumpridor, Android sem muitas adaptações
O que decepciona: capinha traseira indomável, touchscreen áspero e um tanto resistente
Site: aqui

Sob o prisma negativo, não há muito o que se ressaltar. A capinha traseira vive saindo (por conta da possibilidade de se encaixar os snaps e ser basicamente presa por um imã meio fajuto) e dá um ar de fragilidade ao aparelho. Os comandos no touchscreen eventualmente são ignorados pelo Z Play (e aí a saída é dar o bom e velho duplo “clique”) e a rotação automática de tela é meio empacada.

De resto, tudo o que sobra no Z Play é meramente cumpridor. As cores e os gráficos na tela são OK. A qualidade de áudio (sem chiados no volume máximo), OK. A resposta do telefone quando exigido um pouco de seu hardware (processador octacore de 2 GHz, 3 GB de RAM e 32 GB de espaço), OK. O design em geral, com o posicionamento dos botões laterais e o tamanho da tela de 5,5 polegadas, OK. As câmeras, OK.

Por fim, destaca-se – para o bem e para o mal – o carregador turbo que acompanha o modelo. Ele permite encher a bateria em pouquíssimo tempo (se o telefone não estiver completamente vazio, em uns 15 minutos ele já terá mais de 70% da capacidade de energia). Entretanto, há quem defenda que esse conjunto (bateria turbo + carregador turbo) leve à obsolescência programada do eletrônico, fazendo com que a pilha deteriore mais rapidamente.

No álbum, você vê mais detalhes da família Moto Z Play.