Se antigamente falar de dinheiro era quase um tabu, hoje, estudar e entender como ter uma vida financeira saudável é imprescindível para alcançar a realização tanto pessoal como profissional. Enxergando a necessidade de ajudar os colaboradores a controlar melhor os gastos, empresas começam a apostar em uma cultura de educação financeira dentro do ambiente corporativo. Felipe Montenegro, head de planejamento do banco digital Letsbank, dá dicas para implementá-la no escritório.
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Dilemas financeiros
Para o especialista, a maior parte das empresas acaba tendo dificuldade na gestão do capital de giro. “É o fornecedor que cobra o pagamento antes que você receba das suas vendas. São épocas que acumulam despesas extraordinárias, como 13º de funcionários e impostos. Entender muito bem como está indo seu fluxo de caixa e o que você espera para os próximos meses é o primeiro grande passo”, afirma Felipe.
Enxergar com clareza como e para onde está indo o dinheiro da sua empresa é essencial, assim como analisar a melhor maneira de sair do vermelho o mais rápido possível é primordial para não quebrar de vez e ir à falência.
“São muitos os erros que uma empresa pode cometer. Até porque, empreender é uma tarefa difícil. Mas acredito que um ponto superimportante é conseguir definir bem o preço dos seus produtos e os custos atrelados a eles. Saber o quanto você está tendo de margem por cada venda é fundamental e requer uma compreensão maior dos seus custos totais, tanto os fixos como as variáveis”, diz o head de planejamento do Letsbank.
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Dicas para implementar a cultura de educação financeira
- Controle seu caixa: entradas e saídas;
- Separe seus custos: fixos e variáveis;
- Faça projeções e tenha metas realistas;
- Utilize sistemas e softwares de gestão que vão te ajudar a ter essas informações de forma fácil;
- Tenha um bom relacionamento bancário: conseguir acessar produtos e serviços financeiros de modo fácil ajuda não só quando você precisa, mas no dia a dia.
Felipe ainda traz um último ponto na hora de tratar sobre a cultura de educação financeira no universo corporativo. “Acho que a palavra é transparência. Minha recomendação é falar de forma recorrente e clara, direcionando todos os profissionais para os mesmos objetivos”, finaliza.