Totens para carregar celulares na tomada ou via entrada USB estão disseminados em aeroportos, cafés, shoppings e táxis. Porém, nem sempre é recomendável recuperar a bateria de seu dispositivo com a ajuda deles. Isso porque, além de carregar o aparelho, a conexão por USB permite a transferência de dados. Então, é possível preparar um ataque para um modelo específico ou vários. Eletrônicos modernos permitem bloquear a comunicação com o telefone, mesmo assim algumas informações ainda podem ser coletadas, como modelo, IMEI, número do celular, status da bateria, entre outros.
Para evitar tais problemas, a Kaspersky Lab recomenda que os usuários sempre usem seu carregador e evitem comprar ou usar cabos de fabricantes desconhecidos. Também é importante usar a tomada para recarregar seu celular em vez da porta USB, especialmente quando for usar um totem em aeroportos ou outros locais públicos. Por fim, evite ao máximo usar os cabos de carregamento que ficam nos totens ou em táxis.
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Existem ainda outros dois vetores de ataque que são comuns no Brasil. O primeiro é o “chupa-cabra”. Há diferentes tipos em uso no País. O equipamento mais comum instalado em um caixa eletrônico é aquele no qual um leitor de cartões grava a tarja magnética e uma câmera capta a senha. Nestes casos, é possível evitar o golpe escondendo o teclado com sua mão livre ao digitar a senha. Mas há equipamentos mais completos no qual o criminoso substitui toda a parte frontal do caixa eletrônico, incluindo teclado e tela. Nesta situação, a Kaspersky Lab diz que os usuários devem verificar se a luz verde, presente no leitor do cartão, está acesa, e se há partes do caixa que podem estar soltas ou faltando.
O outro ataque corresponde à clonagem de cartões de crédito e débito. É difícil se proteger contra este tipo de golpe, pois, geralmente, a maquininha de cartão foi modificada para coletar e salvar as informações. Os dados clonados são posteriormente baixados pelo criminoso com a ajuda de tecnologias sem fio, como o Bluetooth. Para se proteger, a Kaspersky Lab recomenda que os usuários nunca entreguem o cartão para o atendente, se ele não trouxer a máquina até você, vá até ela. Também é importante verificar se a maquininha está na tela correta para senha. Por fim, ative as notificações SMS. Os bancos oferecem este serviço que alerta a cada transação feita. Mesmo que ela não impeça a clonagem do cartão, isso ajuda a detectar transações fraudulentas no momento em que elas ocorrem.