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Muitas crianças com smartphone os utilizam para compartilhar anotações, jogar, participar de novos desafios nas redes sociais, ou mesmo para assistir às aulas, se forem feitas virtualmente. E isso pode representar insegurança para os pais, devido aos diversos perigos existentes na internet. Dentre os mais recentes, há exemplos de vazamentos de dados na plataforma Twitch e cibercriminosos que utilizam o Telegram.
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“Além do fato de que se o uso do telefone for deixado a seu critério pode acontecer que as crianças com smartphone percam o foco e se desviem dos estudos para encontrar atividades mais divertidas em seus aparelhos, também não devemos esquecer as ameaças que as crianças e adolescentes estão mais expostos na internet, desde cyberbullying à golpes”, diz Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.
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Existem maneiras de reduzir as chances de qualquer um desses cenários ocorrer, aumentando a segurança dos smartphones das crianças e, às vezes, monitorando suas atividades. Por isso, 33Giga e ESET, que mantém a iniciativa Digipais, oferecem um guia para pais sobre segurança para crianças com smartphone. Entre os pontos a se atentar, se destacam principalmente os itens abaixo.
As senhas fortes são a primeira linha de defesa que impedirá que qualquer pessoa acesse os dados armazenados nos vários aplicativos usados pelas crianças com smartphone. Elas devem ser fortes, seguras e seguir as práticas recomendadas ao criar senhas.
Para o processo de criação de senhas fortes e implantação de hábitos de segurança adequados, você pode visitar o guia da ESET para criar passwords. O uso de um gerenciador também pode ser considerado. Isso tornará todo o processo mais fácil e as crianças não terão que digitá-las manualmente toda vez que navegarem nos aplicativos em seus smartphones.
Digipais
Digipais é uma iniciativa promovida pelo Safer Kids Online da ESET, que visa acompanhar pais e professores no cuidado de crianças com smartphone e na internet, de forma a sensibilizar para os riscos e ameaças no mundo digital.
Neste espaço são fornecidos materiais para o processo de aprendizagem, diálogo e supervisão, para disponibilizar os conhecimentos necessários para auxiliar os mais pequenos no uso das novas tecnologias. Para saber mais sobre os perigos que as crianças enfrentam online, acesse https://digipais.com.br.
Da mesma forma que as senhas, o uso do bloqueio de tela impede que pessoas aleatórias acessem seus dispositivos. Este é um processo pelo qual você deve orientar crianças com smartphone.
Isso porque se seus smartphones forem deixados sem supervisão – ou perdidos – e não estiverem devidamente protegidos, alguém pode ver suas mensagens privadas ou fotos e vídeos, e até mesmo circular algum conteúdo que poderia ser usado para cyberbullying. Existem várias opções de bloqueio, desde uma senha e padrões de bloqueio até senhas biométricas.
Sua próxima etapa deve ser proteger os smartphones dos seus filhos usando uma solução de segurança confiável. Isso pode resguardá-la da maioria dos tipos de ameaças que podem encontrar online, incluindo links duvidosos de fontes desconhecidas que redirecionam para um site malicioso que pode infectar seus dispositivos com malware ou induzi-los a fornecer suas credenciais.
As crianças (com smartphone ou não) tendem a ser especialmente ingênuas, então softwares legítimos podem ajudá-lo a ficar tranquilo sabendo que seus filhos estão bem protegidos.
As crianças podem perder seus celulares e, como medida preventiva, é melhor ter a opção “encontre meu dispositivo” instalada e ativada antes de entregar o dispositivo. Os dois principais sistemas operacionais de smartphones, Android e iOS, oferecem suas próprias soluções e alguns fabricantes de smartphones oferecem até sua própria versão.
No caso de não conseguir recuperar o telefone, alguns softwares de segurança trazem a opção de limpar remotamente o telefone do seu filho.
O controle dos pais pode ser uma ferramenta útil para dar às crianças liberdade suficiente para usar seus smartphones, enquanto permite que os pais monitorem suas atividades e estabeleçam limites saudáveis enquanto os ensinam a navegar com segurança na internet e usar a tecnologia em geral.
Eles permitem que você estabeleça limites de tempo para aplicativos ou bloqueie-os completamente, filtre conteúdo potencialmente malicioso e impróprio para a idade, limite os mecanismos de pesquisa a resultados seguros e protegidos, e os pais podem até receber relatórios sobre as atividades que seus filhos realizam, entre outras coisas.
Educação
Para criar hábitos de cibersegurança adequados, é melhor acompanhá-los ao longo da jornada e explicar cada etapa, seja configurando a tela de bloqueio, fazendo um brainstorming para escolher uma senha juntos ou explicando o valor das soluções de segurança.
Com isso em mente, é importante estimular o diálogo, não evitar discutir sobre os vários aspectos das redes sociais e os perigos que elas podem representar.
“Embora à primeira vista você possa pensar que algumas dessas dicas parecem bastante óbvias, as soluções mais simples tendem a ser as mais negligenciadas. Seguindo esses macetes, você pode proteger os dispositivos de seus filhos e ajudar a promover hábitos adequados de cibersegurança que os ajudarão a ter uma vida mais segura e privada.”, conclui o especialista da ESET América Latina.