Consórcio é o produto financeiro recomendado para quem deseja fazer uma compra planejada e com maior versatilidade. Porém, é comum que muita gente não saiba se o consórcio tem juros ou não. Tirar essa dúvida, no entanto, é um passo importante para saber melhor o funcionamento dessa modalidade e como ela se destaca em relação ao financiamento, por exemplo. Além disso, é interessante compreender quais são as taxas incidentes e como elas afetam o cálculo final da parcela. Entenda!
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O consórcio tem juros?
Uma das dúvidas mais comuns quando o assunto envolve consórcio é a possível cobrança de juros. Então, para deixar isso definido desde já, saiba que a modalidade não tem juros. Você descobrirá mais adiante como ocorrem as principais cobranças, mas nenhuma prevê o mesmo mecanismo dos juros. Logo, ocorre uma economia geral no pagamento.
Isso acontece porque, na prática, o consórcio é formado por um grupo que se autofinancia. Os bens, como veículos e imóveis, são adquiridos com os recursos que os próprios participantes disponibilizam. Sendo assim, a instituição financeira não concede empréstimos, o que desobriga o pagamento de juros. Portanto, é diferente do financiamento, que funciona como um tipo de empréstimo.
Quais são as taxas previstas no consórcio?
Já que o consórcio não tem juros, como é possível manter o grupo e o funcionamento deste produto financeiro? A resposta envolve as diferentes taxas que são cobradas em relação ao valor da carta de crédito. Conheça quais são elas:
1. Taxa de administração
A taxa de administração é a principal cobrança de um consórcio. Ela corresponde a um percentual da carta de crédito que serve para remunerar a administradora. Afinal, essa empresa fica responsável por organizar o grupo, realizar os sorteios, administrar os recursos e cumprir as regras do Banco Central. Como tudo isso gera gastos, a taxa incide para cobrir as despesas.
Vale notar que a cobrança é dividida entre todas as parcelas do grupo. Se o consórcio durar 100 meses, por exemplo, a taxa será dividida por 100, incidindo a cada parcela.
2. Fundo de reserva
O fundo de reserva corresponde a um montante que é provisionado para manter a saúde do grupo, em caso de imprevistos. Os recursos são usados diante de inadimplência, por exemplo, de modo que os participantes não sejam prejudicados. Ele também está relacionado a uma taxa que é dividida pela duração total do grupo. Porém, só pode ser cobrado se estiver previsto em contrato.
3. Seguros
Outra cobrança pode fazer referência aos seguros contratados pela administradora. São apólices que buscam proteger o grupo de situações atípicas e que poderiam afetar contemplações futuras. Há, por exemplo, aqueles que oferecem proteção contra a quebra de garantia. É o que acontece quando uma pessoa consorciada já contemplada fica inadimplente.
Também existem seguros de vida, de desemprego e de invalidez permanente, entre outros. Assim, o grupo consegue se proteger de determinadas situações que afetariam o pagamento das parcelas por parte dos participantes.
Como é composta a parcela do consórcio?
Como você viu, não existem juros do consórcio — logo, a parcela não é formada por essa taxa. Em vez disso, há taxa de administração e, em alguns casos, fundo de reserva e seguros.
Além disso, a parcela também é composta pelo chamado fundo comum. Ele corresponde a um percentual da carta de crédito dividido pela duração do grupo que tem como objetivo formar a poupança coletiva. É com esses recursos que os bens podem ser adquiridos, garantindo a contemplação dos participantes até o final.
Sendo assim, a parcela será dada pela seguinte soma: Fundo comum + Taxa de administração + Fundo de reserva + Seguros.
Como analisar as taxas do consórcio?
Antes de fazer um financiamento, é comum que as pessoas avaliem os custos – o que envolve os juros. No caso do consórcio, essa cobrança não existe, mas outras taxas são incidentes. Portanto, também é importante realizar uma análise dos valores.
Uma das formas mais eficientes de fazer isso é por meio da simulação do consórcio. Nesse cenário, você pode definir o valor da carta de crédito e a duração do grupo. Com base nas condições praticadas pela administradora, você conhecerá o valor de cada parcela.
Nessa análise, entretanto, é preciso ter cuidado para não escolher apenas com base no preço. Selecionar, simplesmente, a administradora mais barata não é interessante porque isso pode afetar a sua segurança.
Um serviço de qualidade deve ser remunerado de acordo. Então, uma taxa muito baixa tende a gerar dúvidas nesse sentido. Em vez disso, você pode escolher condições mais favoráveis de carta de crédito e duração para que a parcela caiba no seu bolso.
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