Com o passar dos anos, a tendência é que as estradas e rodovias brasileiras fiquem cada vez mais inteligentes. Seja por meio de tecnologia própria ou de implantação de aprimoramentos já em operação em estradas estrangeiras, é fato que as famosas “smart highways” – muito mais sustentáveis, intuitivas e seguras – podem facilitar a vida do motorista.
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Para implantar as rodovias inteligentes no Brasil, as apostas para o futuro vão desde pequenas soluções até sistemas mais robustos. Abaixo,você confere mais detalhes e exemplos dessas possíveis soluções, de acordo com a Suporte Sondagens:
Google Maps do solo
Assim como o Google Maps armazena todos os detalhes da superfície da Terra, já há um início de trabalho para registros e estudos de informações a respeito do que existe por baixo dessa superfície. Criado pela Brasileira Suporte Sondagens e batizado de Maps, o mapeamento inteligente garante maior assertividade em planejamentos e custos de obras, o que pode minimizar riscos de aumentos contratuais e até mesmo acidentes durante a execução.
Sinalização sustentável
De autoria do designer holandês Daan Roosegaarde, o projeto que dispensa iluminação das estradas permite tornar as rodovias mais sustentáveis e seguras. Com uma tinta capaz de absorver a luz solar durante o dia e iluminar as estradas por cerca de dez horas durante a noite, a ideia é permitir economia de energia elétrica ou até a exclusão dela em lugares de difícil acesso, como áreas rurais.
Big Brother das estradas
A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) já exige monitoramento quase que total do tráfego em suas rodovias, nas quais as concessionárias devem trabalhar com um Centro de Controle Operacional (CCO) para ter ciência de tudo o que acontece. Com a evolução tecnológica e das câmeras, já é possível ver a placa de um carro a quilômetros de distância, além de tornar cada vez mais rápido o atendimento em casos de acidentes, veículos parados no acostamento e assaltos.
Sistema de monitoramento de riscos
Aliado ao mapeamento inteligente citado acima, esta tecnologia permite cruzar os dados com a previsão do tempo e alertar as concessionárias sobre encostas e locais propensos a instabilidades. Dessa forma, será possível evitar ou minimizar escorregamentos, danos materiais e os risco de acidentes. Atualmente, essa tecnologia é uma exigência da Artesp nos novos lotes de concessões.
Pedágio por quilometragem
A ideia principal do pedágio por quilômetro rodado é tornar a cobrança mais justa aos usuários, pois o motorista pagará somente pelo trecho que percorreu durante o trajeto. A implementação dessa tecnologia é a mais avançada entre todas e promete dar um salto com ajuda do novo padrão de placas do Mercosul.