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Se você é uma garota, tem de 10 a 18 anos, e está curiosa para descobrir como os aplicativos são desenvolvidos, não pode perder esta oportunidade: a USP oferecerá uma escola de verão gratuita para mostrar que computação não é um bicho de sete cabeças. O objetivo da iniciativa é ensinar garotas a transformar ideias em apps, apresentando as diversas possibilidades de carreira nas áreas de tecnologia e empreendedorismo, além de prepará-las para participarem de uma competição global, o Technovation Challenge.
As atividades da escola de verão serão realizadas durante cinco encontros aos sábados, das 9 às 18 horas, começando no dia 23 de fevereiro. Para participar, não é preciso ter nenhum conhecimento prévio de computação, apenas motivação e acreditar em seu potencial criativo. Voltada a todas as interessadas, a iniciativa é destinada, preferencialmente, para garotas da rede pública de ensino.
Há 200 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas até 14 de fevereiro, ou enquanto houver vagas, por meio do formulário online. Durante os encontros serão oferecidos lanches e refeições a todas as inscritas. Quem participar das atividades concorrerá também a prêmios: as equipes que criarem os melhores projetos ganharão cursos de dois meses para aprender a desenvolver aplicativos na escola Happy Code, uma das apoiadoras do evento.
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A ideia de promover a escola surgiu depois do sucesso de uma iniciativa realizada no ano passado no ICMC, quando 74 garotas, de 10 a 18 anos, formaram grupos e desenvolveram 15 projetos de novos aplicativos depois de um sábado inteiro de trabalho.
A dedicação e a empolgação das meninas surpreendeu a professora Kalinka Castelo Branco, coordenadora do evento, que decidiu ampliar a iniciativa este ano. “Com a escola de verão, vamos aumentar o tempo dedicado às atividades. Cada sábado será destinado ao aprendizado de uma temática. Assim, as garotas poderão compreender novos conceitos durante as apresentações dos especialistas e, logo depois, terão tempo hábil para colocar em prática os conhecimentos adquiridos”, explica.
Kalinka coordena o Grupo de Alunas nas Ciências Exatas (GRACE), que é responsável pela realização da escola de verão. Recém-criado, o grupo de extensão é ligado ao ICMC e tem como objetivo desenvolver atividades nas áreas de tecnologia e ciências exatas voltadas para o público feminino. Fazem parte do grupo estudantes de graduação e de pós-graduação da USP, que darão apoio às garotas inscritas na escola de verão. A iniciativa também conta com mentores voluntários, são profissionais e estudantes da área de tecnologia, engenharia ou negócios que acompanharão de perto o trabalho que elas desenvolverão ao longo dos cinco encontros.
“Queremos mostrar para as adolescentes e jovens que elas têm tanta capacidade quanto os meninos de atuar na área de ciências exatas, ressaltando que a computação não é algo restrito ao mundo masculino”, afirma Kalinka. Na escola, as garotas terão a oportunidade de conhecer diversas mulheres que trabalham na área e que estão dispostas a ajudar quem deseja ingressar nesse universo.
Uma das metas da escola de verão é estimular que as equipes participem do Technovation Challenge, uma competição global, voltada a estudantes do ensino fundamental e médio, em que as equipes participantes devem desenvolver um aplicativo que solucione um problema social. Por isso, nos encontros realizados no ICMC, as meninas formarão grupos e receberão orientações para participar desse desafio.
Quem decidir ingressar na competição global e conquistar um lugar entre as equipes finalistas poderá viajar para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde apresentará os aplicativos e planos de negócios para investidores. Já a equipe que vencer o Technovation Challenge receberá um prêmio de US$ 10 mil e suporte para finalizar e lançar o app no mercado. Em 2018, mais de 19 mil garotas em todo o mundo se inscreveram no desafio global.
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Aproveite também para conhecer 5 das mulheres mais poderosas do mundo da tecnologia:
Sheryl Sandberg – A diretora de operações do Facebook foi a primeira mulher escolhida para o quadro de diretores da rede social. Apelidada de babá do Mark Zuckerberg, mais do que isso, Sheryl já foi vice-presidente de vendas online e operações no Google e é uma grande ativista na luta pela igualdade de gênero. Além do nome na lista dos bilionários mais jovens do mundo, ela também ocupa a 4ª posição no ranking das mulheres mais poderosas do mundo em 2017, segundo a revista Forbes. | Crédito: Divulgação
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Virginia Rometty – Conhecida como Ginni, esta é a CEO da IBM, uma das poucas outras gigantes do mundo da tecnologia que é liderada por uma mulher. Ela ocupa a 10ª posição no ranking da Revista Forbes das mulheres mais poderosas do mundo. A colocação se deve as mudanças feitas por ela e que que acabaram revolucionando a área de negócios da IBM, o que permitiu que essa grande pioneira em computação continuasse na lista de destaques em inovação ao longo dos anos. Hoje, Ginni tem 60 anos, mas começou a trabalhar na IBM aos 24 como engenheira de informática. | Crédito: Divulgação
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Meg Whitman – A presidente da HP ocupa a 12ª posição no ranking das mulheres mais poderosas e influentes de 2017. Com o título de uma das mulheres mais ricas do Estado da Califórnia (EUA), Meg já teve cargos importantes na Disney, DreamWorks e eBay, além de ter ficado em segundo lugar nas eleição para governadora na Califórnia, em 2010.| Crédito: Divulgação
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Marissa Mayer – A ex-CEO do Yahoo! foi responsável por ajudar a empresa, que passava por uma fase desfavorável, a voltar a ativa e protagonizar iniciativas inovadoras. Antes disso, ela foi a funcionária nº 20 do Google e a primeira engenheira do sexo feminino contratada pela empresa. Marissa também foi a primeira mulher a ocupar o primeiro lugar na lista de “estrelas do mundo dos negócios com menos de 40 anos” da revista Fortune.| Crédito: Divulgação
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Jill Tarter – A astrônoma Jill é diretora do centro de tecnologia SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), em Mountain View, Califórnia (EUA). Apesar de não estar na lista da Forbes das mulheres mais poderosas do mundo, hoje aposentada, ela dedicou muitos anos de sua carreia a um assunto específico: buscar sinais de vida extraterrestre inteligente em outros planetas. Uma curiosidade sobre Jill, é que ela serviu de inspiração para a personagem de Jodie Foster no filme Contato.| Crédito: Divulgação
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