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Como usar reconhecimento facial na sua empresa sem infringir a privacidade de dados

Créditos: Photo by Proxyclick Visitor Management System on Unsplash
5 setembro, 2019
Da Redação, com assessoria

Captar imagens dos usuários de um estabelecimento comercial para perceber reações, comportamentos ou hábitos de consumo tem se tornado prática de algumas empresas. Mas esta ação exige um cuidado muito grande com as informações coletadas e, acima de tudo, o consumidor precisa estar ciente do dado que está cedendo, no caso sua imagem.

Um relatório da consultoria IDC, mostrou que 15,3% das médias e grandes organizações brasileiras já contam com reconhecimento facial em várias frentes de trabalho. De acordo com a McKinsey, áreas como atendimento a clientes, investigação de fraudes, TI, diagnósticos e tratamentos de saúde são as que mais investem nesta tecnologia, que deve estar presente em 70% das companhias.

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Empresas já vêm sendo autuadas por capturar as imagens sem aviso prévio à sociedade. Um exemplo atual disso é uma marca brasileira especializada em vestuário, que criou uma loja conceito que reconhece gestos e o rosto dos clientes para estudo de comportamento, escolhas e compras. O IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) enviou uma notificação para entender qual a finalidade da coleta dos dados, bem como o fato dos clientes não terem sido avisados.

“Para usar dados de pessoas físicas é preciso ter um cuidado muito grande, deixando claro o porque daquela ação e, principalmente, trazendo valor para coletar as informações. Mostrar que a pessoa estará cedendo algo para benefício próprio é uma boa causa para a utilização desses serviços”, comenta Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda3.

Na Câmara dos Deputados Federal, já tramita um projeto que obriga estabelecimentos que utilizam essa tecnologia a informar seus clientes por meio de placas ou avisos visíveis sobre uso das imagens e devidos fins, tentando minimizar qualquer imprevisto para ambas as partes e não causar nenhuma surpresa no final da sua experiência dentro do estabelecimento.

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Vale ressaltar também que os cuidados com o reconhecimento facial devem ser dobrados para não cair nas mãos erradas. Na galeria, você relembra hackers famosos e suas façanhas ilegais:

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