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Como implementar um delivery?

Com o isolamento social provocado pela pandemia de covid-19, a estratégia de migrar para os aplicativos de entrega ou criar um próprio auxiliou empreendedores no Brasil e no mundo. Porém, implementar um delivery não é tarefa fácil. Existem uma série de desafios comuns que as pessoas enfrentam ao migrar seus negócios para o ambiente digital.

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Segundo Ernesto Bitran, fundador e CEO da Go2Go, startup que ajuda a gerir pedidos de estabelecimentos comerciais e implementar um delivery, o primeiro passo é entender em qual marketplace que a empresa quer vender. Com isso decidido, a marca deve compreender se já têm clientes para consumir no canal escolhido ou se é preciso impactar novos consumidores.

Se a empresa já tem clientes e existe uma relação com a marca, o melhor caminho para iniciar uma operação de delivery é desenvolver um canal próprio. “As empresas não devem apostar toda a operação de entrega nos aplicativos. A dica é criar maneiras para falar diretamente com os consumidores. Isso permite que as companhias se relacionem e tenham mais proximidade com seus clientes. E mais: entendem a relação que os consumidores têm com cada canal”, destaca Ernesto.

Para implementar um delivery, outro processo que requer atenção são as entregas. “A operação do salão é completamente diferente do delivery. É necessário desenhar a cadeia logística inteira, desde a análise das comidas no cardápio até a escolha da embalagem adequada. Além disso, é necessário avaliar como é feita a entrega pelo motoboy e com qual qualidade o produto chega até o cliente”, explica o especialista.

Orquestrar toda essa cadeia também é um dos pontos fundamentais para essa operação. “O desafio do empreendedor é organizar a logística de delivery inteira de uma forma que ele não se perca”, comenta Ernesto. “A solução da Go2Go, por exemplo, permite que as empresas tenham uma visão completa e aprofundada dos dados de performance em cada um dos canais de venda. Isso é fundamental para entender o padrão de consumo por regiões, personalizar ofertas para clientes com base em seu histórico e levar em consideração tipo de comida, dia da semana, horário pedido e mais.”

Para Ernesto, o maior desafio para 2021 será equilibrar todos os canais de vendas, potencializar os marketplaces que são mais interessantes para cada negócio e aproveitar o omnichannel. “Com os estabelecimentos fechados, todos correram para implementar um delivery. Com a abertura gradual,  no entanto, o foco volta para a operação do salão. As marcas precisam conseguir utilizar todas as portas de entrada de maneira que elas convivam de forma saudável e eficiente. A multicanalidade é o que vai fazer esses empreendimentos serem menos dependentes dessas oscilações comportamentais, econômicas e pandêmicas”, finaliza.

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