Apenas 10% das pessoas compreendem como as criptomoedas funcionam, segundo pesquisa realizada pela Kaspersky em 22 países. Apesar de ser um assunto ainda pouco conhecido a fundo e, ao mesmo tempo, muito comentado na imprensa, a tendência é que, as pessoas se interessem mais pelo tema e invistam mais em moedas digitais. Prova disso é que, de acordo com esse mesmo estudo, cerca de 14% dos entrevistados que não utilizam criptomoedas atualmente gostariam de usá-las no futuro.
Uma das principais questões é sobre como dar os primeiros passos neste mercado. Para tirar dúvidas e entender melhor sobre este segmento, confira abaixo dicas de como começar a investir em criptomoedas agora mesmo. As sugestões são de Daniel Coquieri, COO da corretora BitcoinTrade.
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Estude sobre o mercado
Para quem quer começar a investir, o primeiro passo é estudar o mercado. Vale a pena ler sobre o assunto, tirar dúvidas com especialistas e com quem já investe há algum tempo, além de procurar pelo máximo de informações possíveis sobre o assunto.
O conceito é relativamente novo e deixa algumas pessoas apreensivas em se aventurar nesse tipo de investimento. Mas, apesar de serem desestatizadas e provenientes apenas da tecnologia, as criptomoedas já são aceitas em alguns países como moeda de troca, o que demonstra a força de mercado deste tipo de ativo.
Escolha a moeda ideal para investir – e diversifique
Além do Bitcoin, que é a criptomoeda mais conhecida, existem várias outras moedas digitais. Hoje, as principais em alta são Ethereum, Ripple e Litecoin. Escolha aquela que mais combina com seu perfil de investidor, mas não aposte apenas em uma delas. Diversifique suas apostas e conheça todas as possibilidades oferecidas por cada uma.
O funcionamento das moedas digitais é semelhante à compra e venda de ações. As variações de preço podem proporcionar rendimentos interessantes para investidores dispostos a entrar nesse mercado.
Calcule riscos e impactos
Ter cautela é uma regra para todo e qualquer investimento, até porque as criptomoedas são voláteis e não têm rendimento garantido. Conhecer os termos contratados, realizar um estudo anterior, ler depoimentos de quem já opera no mercado, além de calcular os riscos e impactos nas próprias finanças são algumas das tarefas essenciais para ter sucesso.
Inclusive para investidores bastante experientes, é importante ter a consciência de que cada mercado se comporta de uma maneira própria. Dessa forma, é necessário certa cautela para que decisões erradas não comprometam suas contas.
Procure por uma exchange de confiança
As exchanges são plataformas nas quais ocorrem a troca de moedas virtuais. Elas funcionam como corretoras no mercado de ações, conectado pessoas que querem comprar com pessoas que querem vender suas criptomoedas.
É possível encontrar empresas como essas em todo o mundo. As definições acerca de taxas, comissões e métodos de pagamento, entretanto, variam entre elas. Dê preferência por uma exchange que tenha certificações reconhecidas de segurança, além de oferecer instruções básicas e tirar dúvidas de seus investidores.
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Na galeria, confira a evolução dos meios de pagamentos:
A evolução dos meios de pagamento – Conchas (1500 a.C): Os animais são os meios de troca mais antigos de que se tem notícia. Por serem valiosos, vacas, carneiros, ovelhas e camelos eram geralmente aceitos como forma de pagamento. Utilizar seres vivos como moeda, no entanto, era pouco conveniente. O passo seguinte foi dado na Mesopotâmia com a substituição do uso de animais por medidas de grãos. Conchas foram usadas posteriormente na China, África, Oceania e nas Américas. | Crédito: VisualHunt
A evolução dos meios de pagamento – Conchas (1500 a.C): Os animais são os meios de troca mais antigos de que se tem notícia. Por serem valiosos, vacas, carneiros, ovelhas e camelos eram geralmente aceitos como forma de pagamento. Utilizar seres vivos como moeda, no entanto, era pouco conveniente. O passo seguinte foi dado na Mesopotâmia com a substituição do uso de animais por medidas de grãos. Conchas foram usadas posteriormente na China, África, Oceania e nas Américas. | Crédito: VisualHunt
Moedas (1000 a.C): Surge na China as primeiras moedas de bronze. Em 610 a.C, as primeiras moedas feitas de metais preciosos, como ouro e prata, são utilizadas no Reino da Lídia, região ocidental da atual Turquia. | Crédito: nicholasjon via Visualhunt / CC BY-NC
Moedas (1000 a.C): Surge na China as primeiras moedas de bronze. Em 610 a.C, as primeiras moedas feitas de metais preciosos, como ouro e prata, são utilizadas no Reino da Lídia, região ocidental da atual Turquia. | Crédito: nicholasjon via Visualhunt / CC BY-NC
Cédulas de papel (618–1600): Para evitar o uso excessivo de cobre em grandes transações comerciais, os chineses, que já haviam inventado o papel alguns séculos antes, criaram as cédulas de papel durante a dinastia Tang (618–907 d.C.). No século 13, Marco Polo e outros viajantes do ocidente levaram o conceito para a Europa. | Crédito: Visualhunt
Cédulas de papel (618–1600): Para evitar o uso excessivo de cobre em grandes transações comerciais, os chineses, que já haviam inventado o papel alguns séculos antes, criaram as cédulas de papel durante a dinastia Tang (618–907 d.C.). No século 13, Marco Polo e outros viajantes do ocidente levaram o conceito para a Europa. | Crédito: Visualhunt
Ouro (1816–1914): Em 1816, os ingleses adotaram o ouro como padrão monetário, sendo seguidos pelos alemães e norte-americanos em 1873. No chamado Padrão Ouro, o valor da moeda nacional é definido, legalmente, como uma quantidade fixa de ouro, evitando processos inflacionários. Este foi o primeiro sistema monetário internacional, e vigorou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. | Crédito: BullionVault via Visualhunt.com / CC BY-ND
Ouro (1816–1914): Em 1816, os ingleses adotaram o ouro como padrão monetário, sendo seguidos pelos alemães e norte-americanos em 1873. No chamado Padrão Ouro, o valor da moeda nacional é definido, legalmente, como uma quantidade fixa de ouro, evitando processos inflacionários. Este foi o primeiro sistema monetário internacional, e vigorou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. | Crédito: BullionVault via Visualhunt.com / CC BY-ND
Charge Cards (1920): Na América dos anos 1920, o número crescente de automóveis propiciava aos seus proprietários viagens cada vez mais frequentes. Não raro, estes viajantes precisavam fazer pagamentos longe dos seus domicílios bancários. Ao perceber a oportunidade, algumas lojas de departamento e redes de hotéis criaram o Charge Cards e o Charge Plates, uma espécie de avôs dos atuais cartões de débito. Ao apresentar uma pequena placa de metal que trazia o nome do estabelecimento e a identificação do cliente, era possível efetuar um pagamento no local sem a utilização de dinheiro. | Crédito: Reprodução Internet
Charge Cards (1920): Na América dos anos 1920, o número crescente de automóveis propiciava aos seus proprietários viagens cada vez mais frequentes. Não raro, estes viajantes precisavam fazer pagamentos longe dos seus domicílios bancários. Ao perceber a oportunidade, algumas lojas de departamento e redes de hotéis criaram o Charge Cards e o Charge Plates, uma espécie de avôs dos atuais cartões de débito. Ao apresentar uma pequena placa de metal que trazia o nome do estabelecimento e a identificação do cliente, era possível efetuar um pagamento no local sem a utilização de dinheiro. | Crédito: Reprodução Internet
Indústria de Cartões (1949): Um empresário chamado Fred McNamara percebeu que havia esquecido a carteira na hora de pagar a conta de um jantar (em inglês, diner). O incidente o fez pensar por que um empresário como ele não poderia ser livre para gastar o que ele de fato pudesse pagar, ao invés de ficar restrito ao dinheiro que eventualmente possuísse no bolso. Um ano depois, McNamara e um sócio reuniram 27 estabelecimentos e cerca de 200 amigos e lançaram o Diners Club Card. O sucesso da iniciativa acabou dando origem a indústria moderna de cartões. | Crédito: Visual Hunt
Indústria de Cartões (1949): Um empresário chamado Fred McNamara percebeu que havia esquecido a carteira na hora de pagar a conta de um jantar (em inglês, diner). O incidente o fez pensar por que um empresário como ele não poderia ser livre para gastar o que ele de fato pudesse pagar, ao invés de ficar restrito ao dinheiro que eventualmente possuísse no bolso. Um ano depois, McNamara e um sócio reuniram 27 estabelecimentos e cerca de 200 amigos e lançaram o Diners Club Card. O sucesso da iniciativa acabou dando origem a indústria moderna de cartões. | Crédito: Visual Hunt
Caixa Eletrônico (1967): O primeiro ATM entrou em operação em uma agência do Barclays Bank, em Londres, na Inglaterra. Estava inaugurada a era dos pagamentos eletrônicos. | Crédito: garryknight via Visual Hunt / CC BY
Caixa Eletrônico (1967): O primeiro ATM entrou em operação em uma agência do Barclays Bank, em Londres, na Inglaterra. Estava inaugurada a era dos pagamentos eletrônicos. | Crédito: garryknight via Visual Hunt / CC BY
Cartões Tarjas Magnéticas (1970): Na década de 1970, o uso de cartões com tarjas magnéticas foi padronizado, permitindo aos estabelecimentos verificar as transações eletronicamente. Este avanço reduziu substancialmente o tempo gasto em uma operação. Nos anos 1980, as redes de cartões de pagamento se tornaram globais e, pela primeira vez, foram utilizadas em conjunto com um Personal Identification Number (PIN) em um terminal Point of Sale (POS). | Crédito: frankieleon via VisualHunt / CC BY
Cartões Tarjas Magnéticas (1970): Na década de 1970, o uso de cartões com tarjas magnéticas foi padronizado, permitindo aos estabelecimentos verificar as transações eletronicamente. Este avanço reduziu substancialmente o tempo gasto em uma operação. Nos anos 1980, as redes de cartões de pagamento se tornaram globais e, pela primeira vez, foram utilizadas em conjunto com um Personal Identification Number (PIN) em um terminal Point of Sale (POS). | Crédito: frankieleon via VisualHunt / CC BY
Cashbacks e Programas de Recompensas (1986): Em 1986, a varejista Sears introduziu o cartão Discover, que oferecia aos consumidores um pequeno desconto em todas as suas compras. Assim, criou-se os sistemas de cashback e recompensas. | Crédito: Reprodução Internet
Cashbacks e Programas de Recompensas (1986): Em 1986, a varejista Sears introduziu o cartão Discover, que oferecia aos consumidores um pequeno desconto em todas as suas compras. Assim, criou-se os sistemas de cashback e recompensas. | Crédito: Reprodução Internet
Cartões com Chip (1990): Os cartões de tarja magnética haviam sido um enorme sucesso, mas a tecnologia era especialmente vulnerável à clonagem e, com isso, o número de fraudes era crescente. O chip acrescentou ao plástico a capacidade de armazenar e processar informações, devidamente protegidos por protocolos criptográficos no próprio terminal POS, o que proporcionou um aumento considerável na segurança das transações. | Crédito: kuhnmi via Visual hunt / CC BY
Cartões com Chip (1990): Os cartões de tarja magnética haviam sido um enorme sucesso, mas a tecnologia era especialmente vulnerável à clonagem e, com isso, o número de fraudes era crescente. O chip acrescentou ao plástico a capacidade de armazenar e processar informações, devidamente protegidos por protocolos criptográficos no próprio terminal POS, o que proporcionou um aumento considerável na segurança das transações. | Crédito: kuhnmi via Visual hunt / CC BY
E-commerce (1994): Em agosto de 1994, ocorreu a primeira compra realizada com um cartão de crédito em um site de comércio eletrônico. | Crédito: Nestlé via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
E-commerce (1994): Em agosto de 1994, ocorreu a primeira compra realizada com um cartão de crédito em um site de comércio eletrônico. | Crédito: Nestlé via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Carteiras Digitais (1998): Em 1998, uma startup na Califórnia chamada PayPal criou um serviço que permitia a qualquer pessoa com um e-mail se cadastrar, enviar e receber dinheiro eletronicamente de outros usuários. | Crédito: Visualhunt
Carteiras Digitais (1998): Em 1998, uma startup na Califórnia chamada PayPal criou um serviço que permitia a qualquer pessoa com um e-mail se cadastrar, enviar e receber dinheiro eletronicamente de outros usuários. | Crédito: Visualhunt
Pagamento por SMS (1999): Em 1999, a Ericsson e a Telenor Mobil apresentaram a primeira solução para compra de ingressos de cinema no qual o celular atuava como um terminal de e-commerce. | Crédito: fazen via Visualhunt.com / CC BY-ND
Pagamento por SMS (1999): Em 1999, a Ericsson e a Telenor Mobil apresentaram a primeira solução para compra de ingressos de cinema no qual o celular atuava como um terminal de e-commerce. | Crédito: fazen via Visualhunt.com / CC BY-ND
Plataformas Móveis (2007): Em junho de 2007, ocorre o lançamento do iPhone, pela Apple. Em novembro, um consórcio liderado pelo Google lança o sistema operacional Android. O surgimento das duas plataformas abriu um grande espaço de possibilidades para os pagamentos móveis, que se tornariam o centro das atenções na década seguinte. | Crédito: Visualhunt
Plataformas Móveis (2007): Em junho de 2007, ocorre o lançamento do iPhone, pela Apple. Em novembro, um consórcio liderado pelo Google lança o sistema operacional Android. O surgimento das duas plataformas abriu um grande espaço de possibilidades para os pagamentos móveis, que se tornariam o centro das atenções na década seguinte. | Crédito: Visualhunt
Internet das Coisas (2008): Pulseiras, relógios, botões, aparelhos domésticos, assistentes pessoais, veículos conectados e residências inteligentes. Todos estes objetos são atualmente capazes de oferecer experiências de compra no qual o pagamento é transparente ou pouco percebido. A cada dia, eles ganham maior espaço sobre transações realizadas com os meios de pagamento legados, como moedas de metal, notas de papel e cartões de plástico. | Crédito: Reprodução Internet
Internet das Coisas (2008): Pulseiras, relógios, botões, aparelhos domésticos, assistentes pessoais, veículos conectados e residências inteligentes. Todos estes objetos são atualmente capazes de oferecer experiências de compra no qual o pagamento é transparente ou pouco percebido. A cada dia, eles ganham maior espaço sobre transações realizadas com os meios de pagamento legados, como moedas de metal, notas de papel e cartões de plástico. | Crédito: Reprodução Internet
Bitcoin (2009): Em meados de 2009, uma pessoa – ou um grupo, não se sabe ao certo – usou o codinome Satoshi Nakamoto e colocou o dinheiro virtual em circulação. A primeira transação com Bitcoin ocorreu em 12 de janeiro de 2009. Nasciam as criptomoedas e as tecnologias de blockchain. | Crédito: pinguino via VisualHunt.com / CC BY
Bitcoin (2009): Em meados de 2009, uma pessoa – ou um grupo, não se sabe ao certo – usou o codinome Satoshi Nakamoto e colocou o dinheiro virtual em circulação. A primeira transação com Bitcoin ocorreu em 12 de janeiro de 2009. Nasciam as criptomoedas e as tecnologias de blockchain. | Crédito: pinguino via VisualHunt.com / CC BY
Pagamentos Autenticados Por Biometria (2014): Durante o evento de lançamento do iPhone 6, a Apple anunciou o Apple Pay, solução de pagamento móvel combinado a uma carteira digital, em parceria com a American Express, MasterCard e Visa. O sistema utiliza a tecnologia NFC para substituir cartões de crédito e débito em terminais POS habilitados para comunicação sem fio, com a adição de um segundo fator de autenticação via biometria (Touch ID), PIN ou senha. | Crédito: CJ Isherwood via VisualHunt.com / CC BY-SA
Pagamentos Autenticados Por Biometria (2014): Durante o evento de lançamento do iPhone 6, a Apple anunciou o Apple Pay, solução de pagamento móvel combinado a uma carteira digital, em parceria com a American Express, MasterCard e Visa. O sistema utiliza a tecnologia NFC para substituir cartões de crédito e débito em terminais POS habilitados para comunicação sem fio, com a adição de um segundo fator de autenticação via biometria (Touch ID), PIN ou senha. | Crédito: CJ Isherwood via VisualHunt.com / CC BY-SA
Wearables (2014): A popularização dos wearables expandiu o universo dos pagamentos móveis para muito além dos smartphones e terminais POS. Em junho de 2014, a Barclaycard lançou a pulseira de pagamentos bPay. Em setembro, a Apple anunciou que o Apple Pay estaria integrado ao recém-lançado Apple Watch. Em novembro, o smartwatch Pebble passava a disponibilizar pagamentos via PayPal. | Crédito: Divulgação
Wearables (2014): A popularização dos wearables expandiu o universo dos pagamentos móveis para muito além dos smartphones e terminais POS. Em junho de 2014, a Barclaycard lançou a pulseira de pagamentos bPay. Em setembro, a Apple anunciou que o Apple Pay estaria integrado ao recém-lançado Apple Watch. Em novembro, o smartwatch Pebble passava a disponibilizar pagamentos via PayPal. | Crédito: Divulgação