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“Uberização”, Hacktivismo e outros ataques virtuais que podem afetar sua empresa

"Uberização", Hacktivismo e outros ataques virtuais que podem afetar sua empresa

Ataques que envolvem roubo de dinheiro e de informações pessoais tendem a aumentar este ano. Pelo menos é o que afirma uma análise da CIPHER, empresa brasileira especializada em serviços de cibersegurança. Portanto, é necessário ter um processo contínuo de monitoramento, contenção e combate. De acordo com o especialista, planos e atividades devem incluir táticas que permitam descobrir rapidamente a invasão, impeçam a exploração, bloqueiem a expansão e restaurem o ambiente. Para ajudar na proteção dos dados, a CIPHER identificou as principais tendências em cibersegurança. Confira!

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“Uberização” de ameaças expande os ataques
A Uber é considerada a maior empresa de transporte individual do mundo e não tem sequer um veículo. A mídia mais popular do planeta, o Facebook, não produz conteúdo. Já o Airbnb é o maior provedor global de hospedagem e não é dono de nenhum quarto de hotel. A era do “tudo-como-serviço” está se expandindo e não fica muito longe do submundo das ameaças digitais. Hoje, um cibercriminoso não necessariamente precisa ser dono de uma ferramenta. As “ameaças como serviço”estão encontrando espaço nos ataques cibernéticos. Isso porque sempre há lugar para explorar crimes que gerem menos penalidades e proporcionem um retorno maior e mais rápido.

Hacktivismo será mais frequente
Hacktivismo é o ato de hackear sistemas por motivação social ou política. Governos, políticos, pessoas públicas, artistas e, inclusive, empresas perceberão o aumento de páginas invadidas, websites fora do ar e vazamento de informação. A população mundial como um todo está ficando cada vez mais polarizada em suas crenças e valores, aliada a “Uberização” para facilitar os ataques.

Ransomware se mantém como a principal ameaça digital
Os cibercriminosos buscam dinheiro rápido e o ransomware permite isso, já que é caracterizado pelo sequestro virtual dos dados. O ataque pode se iniciar de diversas formas, desde um post em rede social com link malicioso, e-mail de phishing ou até comentários em blogs. O intuito é fazer com o que o usuário baixe um malware que, ao ser executado, bloqueia o acesso a sistemas infectados que só é liberado mediante pagamento de resgate. O pagamento é feito por meio de Bitcoins, moeda digital que não identifica quem paga ou recebe valores, o que promove o crime pelo anonimato, uma vez que quem recebe o resgate não pode ser identificado.

Ataques à “Internet das Coisas (IoT)” viraram realidade
O fenômeno do IoT não só é um acelerador tecnológico que beneficia a produtividade das empresas e o bem-estar das pessoas, mas também potencializa os danos dos ataques. Fora os danos diretos à tecnologia, hackers estão no momento até mais interessados em adicionar os dispositivos invadidos a uma botnet, usando-os para distribuir negação de serviço (DDoS) e também cobrando para parar o ataque. Cada vez mais empresas e pessoas têm dispositivos conectados à sua rede ou à internet, e os hackers sabem tirar proveito disso.

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