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Celulares dobráveis: como funciona a dobradiça do Galaxy Z Fold2 5G?

Abrir e fechar o smartphone é uma ação simples. Mas quando tratam-se de celulares dobráveis, cada tecnologia representa milhares de horas de pesquisa e inovação.

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Um dos primeiros celulares dobráveis do mundo foi o Samsung Galaxy Fold. Aos poucos, a linha da fabricante foi evoluindo. No Brasil, atualmente, encontram-se alguns modelos nas prateleiras e, um deles, é o Galaxy Z Fold2 5G.

A seguir, desenvolvedores da Samsung explicam como funciona a dobradiça de celulares dobráveis e, em especial, do top de linha (do nicho) da empresa.

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Evolução da dobradiça

O Galaxy Z Fold2 5G pegou emprestado o mecanismo de dobradiça do Galaxy Z Flip e o ajustou para atualizar a experiência. Ela usa uma estrutura CAM especial com duas partes mais elevadas, que se interligam em etapas. Isso mantém o dispositivo aberto em diferentes ângulos, proporcionando a possibilidade do Modo Flex.

O Galaxy Z Fold2 5G possui maior força de retenção, sustentando o dispositivo desdobrado em 180 graus e evitando que ele se feche acidentalmente. Para atender às necessidades de seu tamanho, o celular dobrável tem mais estruturas CAM e molas do que o Galaxy Z Flip, mantendo um design compacto.

Por dentro do design

Este recurso em celulares dobráveis é bastante complexo. No telefone da Samsung, é composto por mais de 60 elementos extremamente pequenos. Os engenheiros não foram a única equipe envolvida em trazê-la à vida – a equipe de design de produto também desempenhou um papel fundamental.

Tecnologia de celulares dobráveis

Um dos maiores desafios do desenvolvimento de celulares dobráveis é garantir que a dobradiça mantenha-se limpa, evitando danos à tela. A dobradiça, por característica própria, costuma ter um pequeno espaço que permite que o dispositivo abra a feche.

Para atender às demandas do Galaxy Z Fold2 5G, a tecnologia Sweeper precisou atender a três condições básicas.

Em primeiro lugar, precisava ser durável para conseguir acompanhar a maneira como as pessoas usam seus celulares dobráveis. Ela é capaz de suportar ao menos 200 mil movimentos de abrir e fechar.

Em segundo lugar, precisava manter a elasticidade do movimento de todos os minúsculos componentes da dobradiça.

Por último, o mecanismo precisava ser pequeno o suficiente para garantir que o repetido processo de abre e fecha do Galaxy Z Fold2 5G fosse suave. Após investigar 98 ideias diferentes, sem muito sucesso, os engenheiros da Samsung acabaram se inspirando em um objeto já conhecido, o aspirador de pó doméstico.

“A escova de um aspirador de pó é um corpo elástico feito de fibras. E parecia ser curto o suficiente para o nosso dispositivo. Conseguimos produzir fibras menores que 1mm e transformá-las em peças compatíveis com a expectativa de vida e elasticidade do smartphone”, explica Hee-Cheul Moon, do Grupo de P&D de Mecânica Avançada da Samsung Electronics.

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