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A pandemia de covid-19 transformou a sociedade como um todo, desde a forma como as pessoas trabalham ou estudam até seus hábitos de consumo. Se antes as compras eram, em sua maioria, feitas presencialmente, o isolamento social trouxe mudança de comportamento. Segundo uma pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu 47% no primeiro semestre, totalizando R$ 38,8 bilhões.
Tais dados demonstram a força do e-commerce e de como ele deve alcançar patamares bem mais altos com uma das datas mais importantes para o varejo: a Black Friday. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima um crescimento de vendas online de 77% em 2020 no País na comparação com o ano passado, entre 26 de novembro (quinta-feira) e 1º de dezembro (terça-feira seguinte).
Mas, para que a oportunidade de adquirir produtos a um preço menor não se torne um pesadelo, é necessário estar atento aos golpes da internet, que aumentam consideravelmente nesta época do ano. De acordo com um estudo feito pela Konduto, a taxa de tentativas de fraude sobre o total de pedidos ficou em 1,14% em 2019. Se não quiser fazer parte da estatística neste ano, confira dicas para evitar prejuízos.
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De acordo com Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira especializada em processamento de pagamentos para e-commerce, um tipo de golpe muito comum na Black Friday são as páginas de e-commerce falsas. Aqui, o criminoso cria uma página de produto idêntica à de um grande varejista, porém, em outro domínio. Sem perceber a diferença e acreditando estar realizando a compra em uma loja confiável, o usuário faz o pedido e, em seguida, recebe no seu e-mail um boleto fraudado.
“Para esse caso de fraude, um cuidado que o consumidor deve ter é sempre verificar o domínio e buscar o site no Google em vez de clicar em um link recebido por e-mail, redes sociais ou mensagens. Assim, ele se certifica de que não se trata de um endereço falso. Além disso, é sempre importante que a compra seja efetuada dentro do ambiente da loja virtual e evitar ao máximo ‘varejistas’ que atraem o comprador para uma conversa no WhatsApp e tentam convencê-lo a fazer uma transferência bancária, com a promessa de um desconto imperdível”, aponta o especialista.
Nesta época do ano, é melhor que o consumidor utilize o cartão de crédito para comprar online. Isso porque ele garante o estorno no caso de golpe ou mesmo de não entrega do produto, diferentemente de outros métodos de pagamento como boleto e transferência. “Além disso, para receber esse tipo de pagamento, é necessário que a loja apresente uma extensa documentação – e isso, por si só, já cria uma grande barreira para um fraudador. O cliente não precisa necessariamente escolher pagar no cartão, mas só de oferecer essa possibilidade, já significa muita coisa”, ressalta Tom Canabarro, cofundador da Konduto.
Um dos cuidados que o consumidor deve ter é no fornecimento de dados para os e-commerces. Segundo a Fecomércio, o Brasil tem o maior índice de fraudes de identidade da América Latina, tendo prejuízos de R$ 60 bilhões a cada ano. E, para garantir a sua segurança, vale a pena buscar comércios digitais que forneçam tecnologias confiáveis para efetuar o pagamento e também para ser identificado.
O reconhecimento facial é um exemplo de recurso que as lojas online utilizam em suas plataformas para garantir uma compra mais ágil e segura. A FullFace, especializada em biometria facial, é um exemplo de empresa que oferece esse recurso. Por meio de sua tecnologia proprietária, a startup funciona como um CPF facial que capta até 1.024 pontos faciais sem precisar armazenar imagens. A tecnologia garante segurança na autenticação de pessoas, acesso à plataforma de forma segura e potencializa transações de pagamento, sem a necessidade de fornecer nenhum tipo de documento.
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