Ter um bebê em casa significa rotinas desreguladas, horas de sono escassas e muito cansaço. Para conseguirem dormir mais tranquilos e terem um pouco mais de ajuda em meio ao caos de um recém-chegado, muitos pais apostam nas babás eletrônicas como ferramenta para monitorar os pequenos. Por isso, a Proteste, Associação de Consumidores, testou esses produtos em versões com e sem Wi-Fi.
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Antes de adquirir um aparelho desse tipo, a Proteste diz que é preciso pesquisar bastante, pois foi constatado que ainda há uma carência de aparelhos completos. Existem casos nos quais os aparelhos vêm com um padrão de tomada não permitido no Brasil, manuais e aplicativos com instruções muito vagas sobre como usar os dispositivos, além de sensores de movimento com alarmes que podem perturbar o bem estar do bebê.
Com hackers atuando diariamente em todo o mundo, usar aparelhos com internet também requer cuidados, como criar uma senha forte e criptografada, com números e símbolos, e alterá-la com frequência. E é necessário que o consumidor tenha muito cuidado para quem dá a senha do Wi-Fi e a do app da babá.
Diante de vários resultados, a Proteste constatou que ainda há características que precisam melhorar em todos os aparelhos, como a versatilidade. Mas, apesar das falhas, há babás que cumprem o prometido, como a melhor do teste, a Motorola MBP 622. Confira, abaixo, outros resultados e as melhores avaliações de babás eletrônicas no Brasil.
Sem registro na Anatel
O teste teria ainda mais três modelos: Multikids BB209, Philips In.Sight B120S e Vista Tecnologia Siga-me Baby 4. Porém, quando a associação verificou se os registros eram válidos na Anatel, foi constatado que eles haviam sido cancelados. Apesar de poderem ser comercializados, devido a estoques no comércio, a associação não recomenda esses dispositivos.