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Human Augmentation: tecnologia pode tornar pessoas mais bonitas e saudáveis

Créditos: Pixabay

O Human Augmentation pode ser definido como o processo de aperfeiçoamento das habilidades humanas (físicas e mentais) por meio da tecnologia. O conceito, que parece saído de um livro de Ray Bradbury, já é realidade e ganha cada vez mais atenção das pessoas ao redor do mundo.

Segundo estudo da empresa de segurança Kaspersky, 92% dos entrevistados mudariam a aparência se tivessem oportunidade. Mais da metade (63%) consideraria alterar suas habilidades físicas implantando ou abrigando algum elemento tecnológico em seus corpos – permanente ou temporariamente. O estudo ganhou o nome de The Future of Human Augmentation 2020 e pode ser lido em detalhes aqui.

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Aprimoramento humano por meio da tecnologia 

Antes reservado à ficção científica, o conceito ganhou espaço conforme a digitalização se tornou parte cada vez mais importante de nossas vidas. Segundo o estudo, os italianos são a população mais interessada pelo tema (81%), enquanto os britânicos são relativamente mais céticos em relação à tecnologia (33%).

A maioria dos entrevistados gostaria que essa tendência fosse usada para o bem da humanidade e 53% para melhorar a qualidade de vida. Em todos os países, a meta de qualquer Human Augmentation se concentra na melhoria da saúde física como um todo (40%) ou da visão (33%).

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No entanto, algumas dúvidas persistem. Segundo o estudo, 69% dos entrevistados temem que o uso dessas tecnologias só se torne disponível para os ricos, enquanto 88% têm medo que seus corpos possam ser hackeados por cibercriminosos.

“O Human Augmentation é uma das principais e mais importantes tendências tecnológicas hoje em dia” diz Marco Preuss, diretor europeu da GReAT – sigla em inglês para Equipe de Investigação e Análise Global da Kaspersky. “Estamos vendo uma ampla gama de aplicações práticas, como nas áreas da saúde, serviços sociais, esporte, educação ou transportes. Os exoesqueletos para bombeiros e outros profissionais de resgate ou o bioprinting de órgãos são alguns exemplos.”

Confira abaixo outras conclusões da pesquisa:

• Os participantes do sul da Europa – incluindo Espanha, Portugal, Grécia e Itália –, assim como Marrocos, são os mais receptivos ao Human Augmentation.

• Os britânicos e os franceses parecem ser os mais céticos em relação ao assunto. 36% e 30%, respectivamente, mostraram-se contrários a essa tendência. Mais da metade dos participantes na França (53%) e no Reino Unido (52%) acredita que o Human Augmentation poderá ser perigoso para a sociedade, resultado significativamente superior à média global do estudo, de 39%.

• O uso da tecnologia de aperfeiçoamento do corpo humano para alcançar um físico mais atraente interessa, na amostra geral, a mais de um terço das mulheres (36%) e a um quarto dos homens (25%), sendo que eles preferem mais melhorar a sua força (23%), do que o sexo feminino (18%).

• Quase metade dos entrevistados (47%) considera que as entidades governamentais deveriam regular a tecnologia do Human Augmentation. O Reino Unido é o país mais favorável à intervenção do Governo nesse tema (77%), enquanto a Grécia é o que mais se opõe a isso (17%).

• Um terço das pessoas (33%) reconheceu seu entusiasmo pelo Human Augmentation, embora a preocupação seja maior entre as mulheres (21%) do que entre os homens (15%).

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