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Aplicativos do Android já são mais seguros que os do iOS

O Google anunciou recentemente uma boa notícia para os usuários dos seus dispositivos no quesito segurança. A empresa revelou que agora 80% dos aplicativos para Android criptografam seu tráfego de rede por padrão. Isso é feito por meio de uma tecnologia conhecida como Transport Layer Security (TLS), que oferece mais segurança para os usuários.

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Desde novembro de 2019, o Google vem exigindo que todos os aplicativos presentes em sua loja oficial, sejam atualizações ou lançamentos, utilizam os mesmos procedimentos de segurança adotados pelas versões do Android 9. Isso, contudo, não exclui a necessidade de que os usuários tomem certos cuidados ao compartilhar seus dados em apps, adverte a empresa.

A utilização de procedimentos de segurança diversos é cada vez mais importante, tendo em vista a propagação de crimes cibernéticos e hackers. Com isso, usuários, empresas e plataformas online buscam encontrar soluções para impedir a ação de cibercriminosos. As opiniões e avaliações sobre sites de cassino feitas por especialistas em segurança virtual, por exemplo, mostram a evolução desses serviços no quesito segurança e confiabilidade, o que também é atestado por auditorias realizadas por autoridades de jogos.

Para o Google, por sua vez, os resultados obtidos são esforços para que desenvolvedores utilizem os novos padrões de segurança da empresa. Hoje, quatro a cada cinco apps disponíveis na Play Store estão utilizando HTTPS para criptografar os dados de rede, impedindo que eles sejam interceptados por terceiros. Caso seja levado em consideração apenas as versões para Android 9 ou superior, a porcentagem é ainda maior, chegando a 90%.

Apps do Android são mais seguros que os do iOS

Outra informação obtida com os novos dados revelados pelo Google é a de que a empresa superou a Apple no quesito segurança. Segundo um relatório divulgado pela maçã em junho do ano passado, apenas um terço dos aplicativos do iOS utilizam HTTPS para criptografar o tráfego de rede.

Além disso, o Google também tem se preocupado com a criptografia de dados no Chrome. De acordo com a empresa, a quantidade de sites criptografados no navegador está entre 85% e 95%, a depender da plataforma.

A gigante norte-americana também utiliza a criptografia em HTTPS como critério de bom posicionamento em seu provedor de buscas. Para o Google, a lógica é simples: quando mais seguro e protegido o site, maior será o seu tráfego.

O que é HTTPS e como ele protege a sua navegação?

Para entender o que é HTTPS, é necessário primeiro compreender o que é HTTP, cuja sigla significa Hyper Text Transfer Protocol. É um protocolo que permite a troca de informações entre o seu dispositivo e o servidor que abriga determinado site ou aplicativo. A questão, no entanto, é que esta não é uma conexão segura. A troca de dados pode ser interceptada por pessoas mal-intencionadas com relativa facilidade, gerando um ambiente propício para fraudes eletrônicas e crimes cibernéticos.

É aqui que entra o HTTPS, sigla para Hyper Text Transfer Protocol Secure. Ele é responsável por criar camadas extras de segurança no momento da transmissão de dados entre dispositivos e servidores, o que é realizado por meio da criptografia dos dados. Com isso, é como se o cliente e o servidor estivessem trocando informações em uma língua que apenas os dois compreendem, o que dificulta a interceptação de informações.

É extremamente simples verificar se você está navegando em um site com criptografia, basta verificar a barra de endereços. Lá você irá identificar as letras HTTPS ou, como é mais comum agora, encontrar o símbolo de um cadeado, que denota segurança.

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