Na última segunda-feira (23), criadores de conteúdo da Twitch fizeram uma paralisação de 24 horas. Chamado de “Apagão da Twitch”, o movimento aconteceu como protesto às atuais condições de trabalho oferecidas pela plataforma. O foco da ação está relacionado à melhoria nas condições de repasse financeiro e de saúde mental da comunidade de produtores.
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Em sua conta no Twitter, o movimento destaca como argumento principal a redução do preço das assinaturas de quem apoia a criação de conteúdo na Twitch (popularmente conhecido como “sub”). Em julho, a plataforma – que foi comprada pela Amazon em 2014 – anunciou a redução do valor dessa inscrição de R$22,90 para R$7,90. Mudança que afetou diretamente a renda mensal de muitos streamers.
De acordo com os organizadores do Apagão da Twitch, antes dessa mudança, o repasse das inscrições pagas era de US$1,42 (cerca de R$7,60), US$1,14 (ou R$6,64) das dadas como presente e US$1,75 (por volta de R$ 9,36) daquelas feitas via Prime (serviço de assinatura Premium da Amazon). Agora, os valores repassados giram em torno de de R$2,50, R$2,19 e R$2,64, respectivamente.
Com a repercussão que o movimento teve nos últimos dias, na quarta-feira (25) a Twitch se posicionou sobre o assunto ao START, da UOL. Em comunicado, a empresa disse que apoia os direitos dos streamers de se expressarem e chamarem a atenção para questões importantes no serviço. “Estamos ouvindo este feedback e continuaremos a trabalhar para fazer da Twitch o melhor serviço para criadores de conteúdo criarem e promoverem suas comunidades”.
Você pode saber mais sobre o propósito e as propostas do Apagão da Twitch na conta do movimento no Twitter:
Quem somos?
Somos um movimento autônomo anticapitalista. Não possuímos relação com a União dos Streamers, apesar de concordarmos com a iniciativa e entendermos a importância da União. (1/9) pic.twitter.com/tn07B9c3XT— Apagão da Twitch (01/09) (@apagaotwitch) August 18, 2021
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