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Há alguns anos, o simples fato de comprar produtos pela internet deixava as pessoas nervosas – especialmente as mais velhas. Pais alertavam filhos para tomarem cuidado com quem falavam pela web e poucos usuários da então novidade que era a rede em si se arriscavam a clicar em qualquer navegador sem terem certeza de estar com antivírus e firewall ativos.
O mesmo valia, só que em proporções ainda maiores, para sites voltados especificamente para compras. Podia ser uma aquisição simples, páginas em que era possível reclamar bônus de casas de apostas diretamente ou ainda ferramentas de investimento online. Enfim, qualquer coisa que podia ser de interesse de pessoas mal-intencionadas na web, devia ser protegida com especial cuidado.
Bastou alguns anos de disseminação do conceito amplo de “online” para que as vendas do e-commerce batessem recordes e, num aspecto bem mais negativo, embora não necessariamente regra, a internet virasse um meio de comunicação propício para golpes, disseminação de notícias falsas e, claro, tentativas de invasão de máquinas e roubo de dados alheios por malwares.
Se as coisas estão tão avançadas, então, como ter certeza sobre quais práticas mantém o usuário da internet seguro durante a navegação? A resposta é simples. Alguns cuidados e algumas práticas que podem ser resumidos em duas palavras: cautela e vigilância.
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A internet pode não ser mais nenhuma novidade. Afinal, o que nasceu como um conceito militar de comunicação, já está disponível ao público comum há uns bons 30 anos, e vem se democratizando cada vez mais por conta do desenvolvimento de conexões e o barateamento de aparelhos com acesso à web.
Naturalmente, falar em acesso universal ainda é um sonho distante, mas a comparação de poucos anos atrás com os dias de hoje mostra quanto de caminho já foi percorrido.
Mais gente online significa, porém, mais riscos para todos os envolvidos – considerando que usuários mal-intencionados crescem nas mesmas proporções que usuários em geral. O que não muda, porém, são alguns métodos simples de prevenção.
Antes mesmo de se conectar, e isso valia tanto na década de 1990 quanto vale hoje, é ter certeza de que o computador, smartphone ou tablet esteja o mais protegido possível de tentativas de invasão. Os bons e velhos firewall e antivírus continuam desempenhando seu papel nisso, mas a melhor defesa dos usuários não é um software. É o bom senso.
Talvez mais importante do que saber como acessar com segurança é saber o que pode ser acessado com segurança – considerando que não existe antivírus ou qualquer programa defensivo que seja 100% à prova de falhas.
Inteligência e cautela nunca são demais em se tratando de internet. Saber o que e por onde acessar determinados espaços digitais é essencial para manter não apenas a saúde física do aparelho, mas, mais importante, proteger dados sensíveis e até mesmo o dinheiro dos usuários.
Isso fica fácil de enxergar quando pensamos nas tentativas de hackear redes sociais – algo visto como quase inofensivo num primeiro momento. A quantidade de dados sensíveis ali presentes, porém, pode e deve preocupar quem for vítima do golpe.
Muitas dessas mídias sociais estão se tornando canais de venda, por exemplo, de modo que não apenas dados estejam sob risco, mas também informações bancárias pessoais e até dinheiro.
O mesmo vale, só que em proporções ainda maiores, para sites voltados especificamente para investimentos. Enfim, qualquer coisa que pode ser de interesse de pessoas mal-intencionadas na web deve ser protegida com especial cuidado.
Mas como se faz isso? Não acessando links suspeitos pelos mesmo aparelhos nos quais estão tais apps e dados, verificando se os sites acessados têm certificados de segurança e criptografia, e assim por diante.
A internet está longe de ser terra de ninguém, como tanta gente pensa. Mesmo assim, protegidos pelo suposto anonimato, muitos usuários mal-intencionados não hesitam na hora de tentar intimidar e agredir terceiros por quaisquer meios que puderem.
Mesmo que isso tenha consequências para eles depois, as vítimas sofreram danos antes, e é isso que deve ser evitado a todo custo. Desde evitar o mais simples “troll” da internet, os famosos perfis online cujo objetivo é ridicularizar, intimidar e se divertir às custas de polêmicas e discussões de índole questionável, chegando até cuidados com propostas suspeitas ou que pareçam boas demais para ser verdade. Tudo isso é vigilância e prevenção na internet.
Mas existe método 100% seguro de usar a internet? Bem, sabemos que não. Isso não significa, porém, que não se possa adotar práticas defensivas saudáveis no sentido de prevenção.
Antivírus e firewall sempre ativos, cuidados com links suspeitos e algumas dicas extra de segurança, como verificação em duas etapas, configuração de biometria e uso de ferramentas de criptografia. Tudo isso ajuda a se manter mais seguro online, o que deve ser sempre a primeira preocupação de qualquer usuário.
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