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Testamos: Motorola One Hyper aposta em telona e sistema diferenciado para câmera frontal

Créditos: Divulgação/Motorola

O Motorola One Hyper não é nenhum novato no mercado brasileiro. Lançado no fim de 2019, o smartphone já pode ser até considerado um veterano, mas segue com bons predicados. Ele foi testado por alguns dias pelo 33Giga e mostrou que suas qualidades vão além do grande display que ocupa praticamente a dianteira toda do modelo.

Motorola One Hyper: no uso

Com 6,5 polegadas e resolução Full HD+, a tela do aparelho realmente desperta a atenção. As imagens são bonitas e sem distorções, sendo um dos destaques do celular. Outro ponto positivo é que não há nada que roube espaço da tela do celular – seja uma câmera, como em alguns modelos da Samsung, ou um notch, igual o utilizado nos iPhones. Todo o espaço pode ser aproveitado pelo usuário, que tem à disposição uma telona para ver vídeos ou fotos.

Para que isso acontecesse, a Motorola precisou ser criativa para instalar a câmera frontal. Ela fica no topo do aparelho, escondida durante a maior parte do tempo. Entretanto, quando é preciso utilizá-la, um mecanismo faz com que a lente surja. Ela tem 32 MP de resolução, enquanto o conjunto duplo da traseira tem lentes de 64 MP e 8 MP. Porém, o desempenho de todas as câmeras não foi tão bom quanto o esperado. As fotos são bonitas, mas um pouco apagadas, com cores lavadas.

Raio-X


Nome: Motorola One Hyper
Sistema operacional: Android 10
Tela: 6,5 polegadas Full HD+
Armazenamento: 128 GB expansível até 1 TB via cartão microSD
Memória RAM: 4 GB
Processador: Octa-Core Snapdragon 675 (até 2 GHz)
Câmeras: 64 megapixels + 8 megapixels ultra-wide (traseira) e 32 megapixels (frontal)
Dimensões (LxAxP): 7,6 x 16,1 x 0,8 cm
Peso: 210 gramas
O que anima: tela grande, duração da bateria e carregamento rápido
O que decepciona: travamentos ao rodar jogos pesados, qualidade das fotos e desenho utilizado na traseira
Preço: a partir de R$ 1.900
Site oficial: https://www.motorola.com.br/smartphone-motorola-one-hyper/p

Sobre o mecanismo em si da frontal, ele funcionou bem em todos os momentos. Basta abrir a câmera ou sacudir o celular para a lente aparecer. Segundo a Motorola, o One Hyper é capaz de detectar que está em queda, o que faz a câmera recolher automaticamente. Entretanto, não tem como garantir que o mecanismo continuará funcionando após uma queda grande. O ideal é tomar cuidado com o dispositivo, principalmente quando a câmera frontal estiver aberta.

Desempenho

O processador Snapdragon 675 é o responsável pelo desempenho do One Hyper. Esta CPU tem oito núcleos e clock de até 2 GHz. Já a memória RAM é de 4 GB, enquanto que o armazenamento interno tem 128 GB. Esse hardware entrega um desempenho agradável no celular, embora ele esquente um pouco durante o uso.

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Ao rodar jogos mais pesados, como Fortnite, alguns travamentos foram notados, mesmo com a resolução do game não sendo a mais alta. Porém, o celular se saiu bem nas tarefas do dia a dia.

Além da tela, o que se destaca é a bateria do aparelho. Ela aguentou quase dois dias inteiros longe da tomada, mesmo com um uso mais intenso. Na hora de recarregar, o bom carregador de 45 W permitiu que cerca de 70% da carga estive disponível em apenas 30 minutos. O carregamento completo foi feito em aproximadamente uma hora, o que é excelente, já que é uma bateria grande, de 4.000 mAh.

Vale a compra?

O One Hyper foi lançado por R$ 2.500, mas atualmente é vendido no site da Motorola por cerca de R$ 1.900. E pela quantia o consumidor leva para casa um bom conjunto, mesmo com os pequenos defeitos notados. Por conta da tela de 6,5 polegadas, este é um smartphone grande, o que dificulta um pouco o transporte. Porém, ao menos todo esse espaço está disponível para o usuário jogar, assistir um filme ou um vídeo.

Sendo assim, o aparelho da Motorola é um bom intermediário. O desenho utilizado na traseira não me agradou muito, mas a cor azul da carcaça ao menos compensa. Para quem quiser outras opções, ele também pode ser adquirido nas cores laranja e rosa.

Mesmo com esse desenho um pouco exótico na traseira, o One Hyper agradou, principalmente pelo custo-benefício. Certamente é um smartphone capaz de agradar a maior parte dos usuários.

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