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5 dicas para o ar-condicionado ser aliado no controle de doenças

18 dezembro, 2020
Da Redação, com assessoria

A pandemia do novo coronavírus trouxe à tona questionamentos sobre os ares-condicionados e os riscos de disseminação de doenças respiratórias. Embora o uso de equipamentos de refrigeração requer alguns cuidados, ele também podem contribuir para a boa qualidade do ar em ambientes fechados. A seguir, o engenheiro de aplicação da Trane e especialista em climatização e refrigeração, Rafael Dutra, elenca algumas medidas a serem tomadas.

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1. Ajuste do fluxo de ar para maior captação externa

Ajustar o fluxo para captar mais ar externo, renova o ar local, contribuindo para a redução de vírus no ambiente. “Esse tipo de sistema acaba refletindo no consumo de energia. Mas em um cenário crítico como o atual, esse aumento do custo compensa”, aponta Rafael.

2. Projeção do fluxo de ar

Outro cuidado importante é projetar corretamente o fluxo de ar, que é o caminho que o ar percorre internamente. O fluxo correto garante a eficiência do sistema. Para isso, é preciso que a difusão de ar nos ambientes seja avaliada por um projetista capacitado de modo que o fluxo do ar seja no sentido limpo para o que ainda não foi tratado. Também é fundamental o embasamento em normas regulatórias e nas recomendações mais recentes divulgadas pela ASHRAE e Anvisa.

3. Ajuste de umidade

A excessiva variação de temperatura e umidade ou sua manutenção em níveis altos ou baixos demais pode ser prejudiciais à saúde. Ambientes com umidade abaixo de 40% ou acima de 60% provocam redução na capacidade de resposta imunológica dos indivíduos. Como nos sistemas de ar-condicionado não há temperatura preestabelecida para os diferentes ambientes, este controle é importante para garantir a qualidade do ar interno, evitando a proliferação de fungos. Para avaliar os níveis adequados e fazer as modificações necessárias no sistema de ar-condicionado é necessário um especialista.

4. Implementação da tecnologia PHI

A foto hidro ionização (tecnologia PHI) elimina microrganismos patogênicos, tanto em suspensão no ar, quanto nas superfícies do ambiente. O processo libera peróxido de hidrogênio (H2O2), íons hidroxila (OH-) e íons superóxido (O2-), elementos com alto potencial oxidante que podem eliminar bactérias, vírus, fungos e odores. Esse é o mesmo processo que ocorre na natureza e resulta na variação da concentração de peróxido de hidrogênio livre nas camadas inferiores da atmosfera, que vai de 0 ppb (partes por bilhão), à noite, a 20 ppb em dias ensolarados.

Além da ação germicida direta da lâmpada UV, que é a força ativa da tecnologia PHI, o peróxido de hidrogênio e os íons gerados, difundidos no ar, eliminam os microrganismos. A foto hidro ionização pode ser feita antes da instalação dos aparelhos ou nos equipamentos ou dutos dos sistemas de climatização existentes.

5. Manter portas e janelas abertas

Um dos maiores desafios, segundo Rafael, é manter o ambiente totalmente fechado. “Mesmo com um sistema de ar altamente eficiente, é fundamental ter uma saída para o ar interno. Isso proporciona renovação constante do ar, tornando o ambiente mais seguro”, revela.

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