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Testamos: iPhone 11 traz poucas e boas inovações a partir de R$ 4.999

Créditos: Photo by Martin Engel - Grafiker Hamburg on Unsplash
9 janeiro, 2020
Bianca Bellucci

Foram necessários apenas 30 minutos para me acostumar ao iPhone 11. Isso porque o smartphone da Apple traz poucas inovações em relação aos modelos anteriores – e pensar que meu último celular era um iPhone 6, lançado em 2014. Mas isso não é surpreendente. Quem é usuário da maçã há um tempo, como eu, não espera que a marca assuma riscos. A ideia é continuar tendo a mesma experiência, só que com mais eficiência – até porque a própria empresa já assumiu que reduz a velocidade de aparelhos antigos.

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O iPhone 11 vem equipado com o chip A13 Bionic. Além de oferecer uma resposta rápida aos comandos, ele contribui com a durabilidade da bateria. O celular da Apple consegue passar quatro dias longe da tomada em uso regular – redes sociais, games, câmeras. E mesmo quando é exigido um desempenho mais pesado, o telefone ainda consegue entregar autonomia por dois dias.

Raio-X


Nome: iPhone 11
Sistema operacional: iOS 13
Tela: 6,1 polegadas
Armazenamento: 64 GB, 128 GB ou 256 GB
Memória RAM: 4 GB
Processador: Six-Core A13 Bionic (Dual-Core de 2.65 GHz Lightning + Quad-Core de 1.8 GHz Thunder)
Câmeras: 12 megapixels + 12 megapixels (traseira dupla) e 12 megapixels (frontal)
Dimensões (LxAxP): 7,57 x 15,09 x 0,83 cm
Peso: 194 gramas
O que anima: conjunto de câmeras, bateria resistente, processador rápido e eficiente, novas cores
O que decepciona: preço, poucas inovações, entrada para fone de ouvido, design estranho
Preço: a partir de R$ 4.999
Site oficial: www.apple.com/br/iphone-11

O que mais chama a atenção, porém, é o novo conjunto de câmeras. A parte traseira traz uma dupla: grande-angular e ultra-angular, cada qual com 12 megapixels. A diferença está no fato de que o segundo modo consegue captar um cenário maior. De forma geral, o iPhone 11 entrega fotos com alta qualidade e cores bem nítidas. Ainda conta com uma série de recursos diferentes e funções nativas de edição. Já a câmera frontal também vem com 12 megapixels e apresenta uma novidade: slow motion.

O problema do conjunto fotográfico é que ele mexeu com o design do celular, que há um bom tempo não recebia grandes mudanças. E esse novo layout não agradou muito aos fãs. Logo após seu anúncio já começaram os memes. A comparação mais icônica é de que ficou parecido com as bocas de um fogão – algo difícil de discordar.

As novas cores em tons pastel, entretanto, agradaram bastante. É possível encontrar o iPhone 11 em verde, amarelo e roxo, bem como nos clássicos branco, preto e vermelho. Outra coisa que já se tornou tradicional, mas continua sendo desnecessária, é a entrada do fone de ouvido. O modelo Lightning, adotado a partir do iPhone 7, não é nem um pouco prático. E mais: o adaptador para o plugue P2 não acompanha o kit.

Mas, talvez, o maior defeito do iPhone 11 seja seu preço sugerido. Os valores começam em salgados R$ 4.999 para a versão com 64 GB. Em comparação, o Redmi Note 8 PRO, da Xiaomi, vem com quatro câmeras – sendo uma de 64 megapixels –, Octa-Core de 2.05 GHz e 6 GB de memória RAM. O preço sugerido? R$ 2.300.

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