Um estudo da PwC mostra que a economia compartilhada deverá movimentar, mundialmente, US$ 335 bilhões em 2025. O número é 20 vezes maior do que o obtido em 2014, quando o segmento foi responsável por US$ 15 bilhões. Parte desse valor estará nas grandes empresas de economia colaborativa, como o Airbnb e a 99, mas também em novos negócios.
Um exemplo desse último caso é a curitibana Kultivi, uma plataforma de ensino gratuita que conta com mais de 77 cursos em diferentes áreas. Entre elas, idiomas, empreendedorismo, medicina e foco no Enem e na OAB.
A Kultivi estima que cerca de 800 mil brasileiros já tiveram conhecimento de seus serviços e aproximadamente 32,5%, o equivalente a 260 mil, efetuaram o cadastro no site. Atualmente, a empresa conta com mais de 140 mil inscritos no canal de Youtube – com avaliações positivas em 98,3%. Por dia, são, em média, 40 mil usuários acompanhando diferentes aulas.
Até o mês de abril, a Kultivi contava com 80 mil alunos no curso de inglês – que oferece 230 aulas e materiais de apoio –, além de 21 mil em espanhol, 18 mil em francês e 7 mil em italiano. “Um curso de inglês como o nosso, se vendido, não sairia por menos de R$ 10 mil. Na Kultivi, com a democratização do ensino, esperamos formar milhões de novos poliglotas”, diz Cláudio Matos, um dos sócios da Kultivi, ao lado dos empresários Ricardo Pydd, Emir Conceição e Carlos Siaudzionis.
Como é possível gerar conteúdo de forma gratuita para os estudantes?
A lógica de funcionamento é simples. A plataforma é mantida pela venda de espaços publicitários para marcas parceiras que acreditam no projeto, além da captação de recursos na iniciativa privada. “São empresas que querem desenvolver educação de qualidade no Brasil e atrelar sua marca a esse projeto”, explica o sócio da Kultivi.
Outra forma de manutenção do projeto está no apoio prestado por Pessoas Físicas e Jurídicas. Por meio da iniciativa chamada de “Apoia.se”, é possível que qualquer um contribua com o projeto. Mais da metade dos recursos doados (56%) é destinado aos profissionais, que são remunerados de acordo com o valor de mercado.
Entre os professores, encontram-se aqueles com experiência em instituições de ensino públicas e privadas, com titulações elevadas, como mestres e doutores, assim como jovens educadores com uma didática mais dinâmica, especialmente para os cursos preparatórios para os exames.
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1. Manual do Mundo (www.youtube.com/iberethenorio) | Crédito: Reprodução YouTube
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