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A ideia de que aplicativos de relacionamento são coisa exclusiva para os millenials – geração nascida entre os anos 80 até o início da década de 1990 – é coisa do passado. Agora, grupos mais velhos também estão fazendo download desses apps em busca de pessoas interessantes para conversar e se relacionar, provando que, para isso, não existe faixa etária.
Os esquemas tradicionais tendem a mostrar que os círculos mais comuns onde você encontra um parceiro são a família, os amigos e os locais de trabalho. Mas quando esses círculos são estáveis e não renovados, os aplicativos de namoro se tornaram o novo lugar para conhecer alguém.
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Uma pesquisa recente feita pelo happn, aplicativo de relacionamento, analisou como as gerações se comportam dentro do app. Dentre as principais diferenças, está que pessoas com idades entre 35 e 44 anos enviam mais mensagens do que as que estão na faixa etária entre 25 e 34. No início de 2017, o percentual de 35+ no aplicativo foi de 26%. Em outubro de 2018, esse número aumentou para 27,4%. Ambas as faixas etárias também obtêm mais curtidas em perfis do que em 2017 — o que é ainda mais o caso dos 35-44.
Além disso, apesar de a maioria dos usuários do happn estarem na faixa etária entre 25 a 34 anos, a maior parte dos novos usuários do app possuem mais de 45 anos de idade. Em 2018, foi registrado um aumento de 14% de novos membros dentro deste grupo etário comparado ao ano anterior. Em segundo lugar, estão pessoas entre 35 e 44 anos. Essa tendência pode ser motivada pelo aumento dos números de divórcios e o atual movimento das pessoas seguirem a vida e estarem abertas a um novo amor – segundo estudo do IBGE, publicado ao final do ano de 2017, um a cada três casamentos terminam em divórcio no Brasil.
Para Didier Rappaport, fundador do happn, ser solteiro aos 30, 40 ou 50 anos é considerado normal atualmente. Usar um aplicativo de namoro para aumentar as chances de encontrar um amor se tornou, finalmente, aceito e positivo pela sociedade. “Como um reflexo da vida real, o namoro online está claramente se tornando um novo padrão, independentemente da sua idade e sexo. E, felizmente, é principalmente sobre empoderamento: você é o único a decidir como deve ser sua vida social e fazer acontecer. E parece que os usuários 35+ entenderam isso melhor do que nossos usuários mais jovens”, explica o executivo.
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