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Câmera, tablet ou notebook e um software. Isso é o suficiente para a utilização da biometria facial. Em 2012, 25% do mercado de biometria era focado em reconhecimento facial e de voz. Em 2015, esse número subiu para 33%. Os dados são do Biometrics Research Group, fonte de notícias, análises e pesquisas sobre o setor de biometria global.
Com o aumento do uso de biometria facial em diferentes setores – a própria Apple adotou a tecnologia em seu novo celular, o iPhone X (saiba mais sobre o lançamento) –, uma preocupação está surgindo: a invasão de privacidade. Afinal, o que o reconhecimento facial é ou não capaz de fazer? Eles armazenam a imagem do usuário? Até que ponto a tecnologia é segura?
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Hoje, alguns sistemas utilizam um banco de imagem que guardam fotos de indivíduos para compará-los posteriormente com a própria pessoa. Esse tipo de solução, além de ser considerada por muitos invasiva, ainda é dispendiosa, já que a empresa precisa arcar com custos de servidores com alta capacidade de armazenamento e câmeras com ótimas resoluções para que o comparativo entre imagem e face seja feito de forma adequada.
Porém, já existem soluções que trabalham de maneira diferenciada. É o caso da ferramenta da FullFace, que mapeia 1.024 pontos do rosto e, a partir disso, cria um CPF com as coordenadas numéricas da face (distância entre os olhos e comprimento da face, por exemplo). Esses dados são gravados e armazenados no formato de algoritmos em um banco de dados, que os reconhecem por meio de cálculos.
O sistema tem aplicação para controle de entrada e saída em ambientes, além de outras variáveis de individualidade. Aliás, a solução da FullFace já está sendo usada pela companhia área GOL. Chamado de Selfie Check-In, o recurso usa o reconhecimento facial para a realização do check-in (clique aqui e saiba mais). Tal uso mostra que a tecnologia chegou para ficar. Mesmo que ainda tenha algumas barreiras para derrubar.
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