Tags

Notícias

Reconhecimento facial x Invasão de privacidade: até que ponto a tecnologia é segura?

25 setembro, 2017
Da Redação, com assessoria

Câmera, tablet ou notebook e um software. Isso é o suficiente para a utilização da biometria facial. Em 2012, 25% do mercado de biometria era focado em reconhecimento facial e de voz. Em 2015, esse número subiu para 33%. Os dados são do Biometrics Research Group, fonte de notícias, análises e pesquisas sobre o setor de biometria global.

Com o aumento do uso de biometria facial em diferentes setores – a própria Apple adotou a tecnologia em seu novo celular, o iPhone X (saiba mais sobre o lançamento) –, uma preocupação está surgindo: a invasão de privacidade. Afinal, o que o reconhecimento facial é ou não capaz de fazer? Eles armazenam a imagem do usuário? Até que ponto a tecnologia é segura?

Leia mais
Reconhecimento facial: bar em SP tem tecnologia que “adivinha” idade, humor e gênero dos clientes
Empresa aérea testa embarque com reconhecimento facial
Banco Neon lança serviço que usa selfie para autenticar compras online

Hoje, alguns sistemas utilizam um banco de imagem que guardam fotos de indivíduos para compará-los posteriormente com a própria pessoa. Esse tipo de solução, além de ser considerada por muitos invasiva, ainda é dispendiosa, já que a empresa precisa arcar com custos de servidores com alta capacidade de armazenamento e câmeras com ótimas resoluções para que o comparativo entre imagem e face seja feito de forma adequada.

Porém, já existem soluções que trabalham de maneira diferenciada. É o caso da ferramenta da FullFace, que mapeia 1.024 pontos do rosto e, a partir disso, cria um CPF com as coordenadas numéricas da face (distância entre os olhos e comprimento da face, por exemplo). Esses dados são gravados e armazenados no formato de algoritmos em um banco de dados, que os reconhecem por meio de cálculos.

O sistema tem aplicação para controle de entrada e saída em ambientes, além de outras variáveis de individualidade. Aliás, a solução da FullFace já está sendo usada pela companhia área GOL. Chamado de Selfie Check-In, o recurso usa o reconhecimento facial para a realização do check-in (clique aqui e saiba mais). Tal uso mostra que a tecnologia chegou para ficar. Mesmo que ainda tenha algumas barreiras para derrubar.

Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, escreva para [email protected] e suas questões podem ser respondidas

Newsletter

Receba com exclusividade nossos conteúdos e o e-book sobre segurança na internet.