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Os jogadores de Minecraft precisam ficar atentos. Isso porque a ESET, fornecedora de soluções para segurança da informação, detectou 87 mods – extensões que modificam o jogo com objetivo de adicionar novas possibilidades relacionadas a personagens, cenários e objetivos – no Google Play, o que expõe os jogadores à possibilidade de fraude. Ao todo, foram identificadas cerca de 990 mil instalações dos falsos mods. A falha já foi reportada à loja virtual do Google.

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De acordo com a empresa, as aplicações falsas identificadas estão divididas em duas categorias: downloader (Trojan cuja função é realizar o download e instalar arquivos nocivos ou mais variantes de um malware no sistema infectado da vítima) que mostram anúncios publicitários; e aplicações maliciosas que redirecionam os usuários para sites fraudulentos.

Na categoria de downloader, a ESET identificou 14 aplicações falsas cujo alcance foi de 80 mil instalações. Sob o pretexto de ser um módulo adicional para rodar os jogos, esse Trojan roda fora do aplicativo, exibindo anúncios não autorizados, interrompendo as atividades da vítima. Já na segunda categoria, foram identificados 73 aplicativos maliciosos. Pela investigação da empresa, esses apps foram adicionados no Google Play entre janeiro e março de 2017 e alcançaram 910 mil instalações.

Uma vez abertos, esses aplicativos exibem uma tela com um botão de download que redireciona o usuário para um site com conteúdos diversos que vão de ofertas e cupons gratuitos até pornografia e falsos alertas de vírus. As mensagens no idioma da vítima, de acordo com seu endereço de IP.

“Para evitar esse tipo de golpe, é importante que o usuário sempre utilize as lojas oficiais para baixar os aplicativos e verifique as recomendações feitas por outras pessoas, assim como a pontuação e qualquer outro detalhe que ateste a autenticidade do aplicativo desejado”, afirma Camillo Di Jorge, Presidente da ESET Brasil. “Outro cuidado essencial é instalar e manter atualizada uma solução de segurança proativa em todos os dispositivos que acessam a internet”, complementa.