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No futuro, robôs irão fazer o trabalho dos CEOs nas empresas

Créditos: Visual Hunt
22 março, 2017
Da Redação, com assessoria

Automação é uma ideia que vive inspirando obras de ficção científica. Mas o uso de robôs e algoritmos para aprimorar a produção, logística e outros setores vitais de empresas está prestes a abrir uma nova era. Pelo menos é o que mostra um estudo da McKinsey, empresa de consultoria empresarial norte-americana. Segundo o levantamento, cerca de metade das atividades hoje realizadas por humanos será automatizada até 2055 – o equivalente a US$ 16 trilhões em salários.

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Mas a relação entre homens e máquinas não será de conflito. Pelo contrário: menos de 5% das atividades humanas podem ser totalmente automatizadas, segundo a McKinsey. Cerca de 60% de todas as ocupações têm ao menos 30% de atividades que podem ser feitas por máquinas. Ou seja, mais profissões serão modificadas do que extintas.

O uso de robôs ainda melhora a performance dos negócios ao reduzir erros e elevar a produtividade, atingindo patamares que a capacidade humana não seria capaz de alcançar. Para se ter uma ideia, o estudo estima que a automação tenha potencial para elevar o PIB global entre 0,8% e 1,4% anualmente.

Os efeitos da automação também não ficarão restritos ao chão de fábrica. Segundo a McKinsey, até os CEOs terão seu trabalho afetado: a análise de relatórios e dados para tomar decisões, por exemplo, pode ser realizada por algoritmos. Ao todo, 1/4 do trabalho dos CEOs poderá ser automatizado.

O cenário brasileiro segue a tendência. A McKinsey estima que o potencial de automação no País seja de 50%, o que afeta 53 milhões de empregados. Os setores industrial e varejista são os que têm o maior número de processos que poderão ser modificados pelo uso de softwares ou máquinas inteligentes – o que atingiria mais de 20 milhões de postos de trabalho.

No Brasil e no restante do mundo, garantir que a convivência entre homens e máquinas seja de fato pacífica exigirá mudanças no ensino. É preciso repensar o currículo para educar pessoas com as habilidades que realmente serão necessárias no futuro, como programação, robótica e serviços para uma população cada vez mais velha.

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