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Em 2016, o cibercrime se caracterizou pelo aumento do número de vítimas e a diminuição do impacto financeiro. De acordo com o relatório da Norton, 689 milhões de pessoas foram afetadas pelo cibercrime, enquanto as perdas econômicas passaram de US$ 150.000 milhões para US$125.000 milhões durante o ano.
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Foi registrada uma média de 57% de ataques de cibersequestro ao longo do ano de 2016. Segundo o relatório, estes delitos continuarão avançando firmemente durante o ano de 2017 com uma grande capacidade de se diversificar e serem ainda mais sofisticados, já que os cibercriminosos estão cada vez mais gananciosos.
Com informações cada vez mais vulnerável a fraudes, os hackers se concentram mais em utilizar informação alheia para dar um golpe maior, especialmente contra as corporações financeiras. A nuvem também será um dos principais objetivos dos ladrões de informações, já que a confiança neste tipo de armazenamento continua em crescimento.
O cibersequestro se aperfeiçoa
Nos anos anteriores, os especialistas em segurança afirmavam que o ransomware estava em declínio, mas esse crime voltou a se fortalecer em 2016, alcançando um recorde de 56,000 ataques – que excederam significativamente a marca média de 35,000 mensais. A taxa de resgate exigida pelos criminosos também aumentou passando de US$ 294 a US$ 679.
O crypto-ransomware é um dos ataques sofisticados que ganhou popularidade e espera-se que se prolifere ainda mais em 2017. A técnica utiliza métodos de criptografia inquebráveis, que sequer podem ser decifráveis através da eliminação do malware. Se o usuário não tem um backup dos seus documentos, vai acabar pagando pelo resgate.
Além disso, os criminosos encontrarão na Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) uma nova oportunidade para estender os horizontes do ransomware. Atualmente, pelo menos um a cada cinco dispositivos domésticos ligado não tem as medidas de proteção necessárias, enquanto que 6 de cada 10 proprietários pensam que esses objetos são projetados com os melhores padrões de segurança. Em 2015, a Symantec relatou a pirataria de televisão, brinquedos, frigoríficos e fechaduras inteligentes.
Phishing, a fachada perfeita
Supostos e-mails de banco pedindo dados financeiros merecem cuidado, pois o usuário pode acabar caindo no phishing e perder suas economias. O crime é caracterizado por se disfarçar de site ou de e-mail para parecer ser de uma empresa confiável com o objetivo de obter informações confidenciais do usuário para praticar qualquer atividade ilegal.
O relatório sobre cibersegurança da Norton diz que o phishing é um desses riscos cibernéticos de maior crescimento. Pelo menos 3 a cada 10 usuários não sabem identificar esse tipo de ataque e apenas 13% sabe diferenciar um e-mail legítimo de um falso em sua caixa de entrada. Enquanto os 80% dos usuários afetados por esta atividade enfrentaram as consequências de sua inexperiência como a instalação não autorizada de programas maliciosos em seus dispositivos.
Os especialistas da Norton afirmam que este cibercrime vai evoluir em 2017, que os hackers tentarão infectar um número ainda maior de dispositivos com um único ataque para espalhar o phishing através de um link e não mais com anexos. Não deixe de proteger seu computador e smartphone com ferramentas de segurança.