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No último ano, a Kaspersky Lab registrou mais de 398 milhões de ataques de malware na América Latina, cerca de 12 golpes por segundo. A empresa de segurança ainda detectou que, nesse mesmo período, a cada 10 tentativas de infecção, mais de 82% aconteceu offline por meio de USB contaminado e softwares piratas. Os outros 18% são ataques cibernéticos feitos quando o usuário baixa arquivos da internet ou abre anexos de e-mails duvidosos.
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Utilizando o serviço baseado na nuvem Kaspersky Security Network como principal fonte de informação, analistas de segurança estudaram ameaças de malware e phishing entre agosto de 2015 e agosto de 2016. Os resultados mostraram que países latinos experimentados em sua totalidade uma quantidade considerável de ameaças cibernéticas, muitas focadas em roubo de dinheiro.
Entre os países mais afetados por ataques de malware em relação à sua população, o Brasil ocupa o primeiro lugar. De acordo dados da Kaspersky, quase 50% dos usuários online no país sofreram pelo menos uma tentativa de ataque nos últimos 12 meses. Peru e Bolívia compartilham a segunda colocação com 42%, seguidos por Chile (40%), México (39,9%) e Colômbia (39,3%). Em relação aos ataques de phishing ou e-mails enganosos, Brasil sobe novamente ao lugar mais alto do pódio com 12,3%, com vice-liderança Argentina (7,5%), além de e Equador (5,7%), Venezuela (5,2%) e Bolívia (5,2%) nas posições seguintes.
No que diz respeito aos ataques via Internet, 82% são golpes de códigos maliciosos que visam roubo de dados. O percentual restante são de aplicativos Adware, instalados nas barras de ferramentas exibindo publicidade indesejada pelo navegador. Dos ataques que se espalham por e-mail, a maioria das tentativas (57%) é de inserir Trojans bancários em PCs, seguido pelo ransomware (27%). Este último bloqueia o acesso da vítima a arquivos em sua máquina e exige pagamento de resgate para sua liberação. Fique atento.