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Há mais ou menos uns três meses, o Opera que eu usava começou a dar uns paus genéricos. Reiniciava sozinho (ou mesmo não iniciava), carregava páginas lentamente e muitas vezes perdia a conexão. Aparentemente, só o boato de que ele seria vendido para um grupo chinês de procedência duvidosa foi o suficiente para acaba com ele.
A frase “o que está acontecendo? Operaram meu Opera” não saía da minha cabeça (pelos motivos idiotas, obviamente). E foi assim que, pela segunda vez na vida, fui obrigado a abandoná-lo e sair caçando algum outro bom browser – que não fosse tão lento quanto o Firefox e o Chrome, limitado como o Internet Explorer, espartano como o Edge e assim como o Safari no Windows.
Os testes foram vários. Passei pelo Vivaldi, que ia bem até, ironicamente, ganhar uma versão estável que não parava em pé. O Vivaldão véio de guerra passou a travar, não abrir páginas, reiniciar sozinho. (Todos os problemas que o Opera passou a apresentar diante da iminente ameaça chinesa.) Tentei Lunascape (que tem três engines em uma) e uma interface horrenda que lembra o Netscape de 1999.
Acabei fazendo a feira no Download.com e conclui que a saída seria adotar algum derivado do Chromium mesmo (assim como são Opera e Vivaldi). A ideia era algum navegador leve, rápido e estável. Fui de um em um até chegar ao Cítrio (que também é indicado nessa reportagem do 33Giga). Nada demais, nada de menos. Em semanas de uso, não travou, carregou corretamente as páginas e ainda vem com algumas gracinhas pré-instaladas. Ele tem bloqueador de pop-up nativo, suporte a download de vídeos e de torrents e quase nada de diferente além disso. (Mas, se for o caso, sempre dá para descolar funções adicionais na loja do Chrome).
Por enquanto – e mesmo que ainda não funcione em sites bancários – vale o download. Melhor baixar antes que estraguem. É grátis.