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*Por Rafael Dantas // As redes sociais cresceram bastante ao longo dos últimos anos e revelaram, tanto para um usuário comum quanto para as empresas, possibilidades de transformação por meio de vídeos e fotos jocosos e formas de criar negócios e possibilidades que antes eram bastantes limitados.
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Exemplo disso foi o surgimento e o crescimento exponencial do Google, que começou como um motor de buscas e hoje abrange uma série de negócios relativos à internet, como o YouTube e o Google Maps, até a fabricação experimental de carros autônomos.
A chegada da chamada Geração Z, que compreende o grupo de pessoas nascidas a partir de 1995 e que cresceu junto com a popularização da internet, coincidiu com o advento e posterior popularização das redes sociais.
Foram essas ferramentas que melhor estabeleceram a conexão entre as pessoas e as empresas contribuindo, assim, para que a globalização avançasse a uma velocidade estonteante.
O reinado do Google, no entanto, parece estar com os dias contados, principalmente no que diz respeito ao YouTube, sua principal rede social.
Graças à Geração Z, o TikTok, fenômeno chinês de reprodução de vídeos curtos, deve ultrapassar o pioneiro YouTube em número de acessos até 2024, segundo reconheceu recentemente o vice-presidente sênior do Google, Prabhakar Raghavan.
Essa mudança na liderança das redes sociais de vídeo é corroborada pela TechCrunch, blog que cobre as comunidades de startups de tecnologia do Vale do Silício.
Pesquisa feita pelo blog apontou que 40% dos jovens (Geração Z) prefere fazer suas pesquisas ou tirar dúvidas no TikTok ou no Instagram, de propriedade da Meta, também dona do Facebook e do Whatsapp, em razão da dinâmica e da agilidade.
A ascensão do TikTok e do Instagram está muito ligada ao fenômeno da explosão do uso de smartphones nas últimas décadas. Atualmente, o planeta possui cerca de 3,85 bilhões de aparelhos celulares em uso, de acordo com a empresa de pesquisa e consultoria de mercado norte-americana, Strategy Analytics.
A pesquisa, feita em junho de 2021, revelou que a base de usuários de smartphones cresceu dramaticamente: de 30 mil “pioneiros” em 1994 para cerca de 1 bilhão em 2012, e quase 4 bilhões na atualidade.
Desde o início dos anos 90, os celulares têm aumentado nossas conexões e nos aproximado cada vez mais. A revolução deflagrada pelo iPhone fez com que as redes sociais desempenhassem um papel de onipresença em praticamente todo o mundo, influenciando gerações, ampliando as comunicações e trazendo mais modernidade e oportunidades ao mundo dos negócios.
E, neste sentido, a Geração Z tem desempenhado um papel fundamental, revolucionando nossas interações como nunca antes e conectando o mundo cada vez mais.
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*Rafael Dantas é superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte