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No início da pandemia, com o lockdown por todo o Brasil e a impossibilidade de comprar em lojas físicas, uma das únicas opções dos consumidores brasileiros era o canal de compras das lojas virtuais. Com isso, o e-commerce teve um aumento de 68% nas vendas.
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A surpresa veio mesmo após a reabertura das lojas físicas, em que o volume de vendas online não caiu. Pelo contrário, a expectava é que neste ano de 2022 elas tenham um aumento de 132% em comparação com o período antes da pandemia.
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É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br e Statista sobre o consumo online no Brasil. A grande maioria das lojas foram beneficiadas por esta migração, porém a categoria de Informática/Telefonia foi a que se mostrou com um maior volume de vendas (42,7%).
Apesar do forte crescimento, as vendas online representam 9,6% do volume de vendas totais – o que mostra que as vendas pela internet possuem um potencial de crescer ainda mais nos próximos anos.
Veja o gráfico completo sobre as lojas virtuais no Brasil
Segundo a pesquisa, a empresa argentina Mercado Livre é a loja virtual que os brasileiros mais visitam, com mais de 241 milhões de acessos por mês. Em segundo lugar fica a Americanas (108 milhões), seguido da Amazon Brasil (97 milhões) e Magazine Luiza (88 milhões).
Com pouco mais de 3 anos no Brasil, a Shopee fica em quinto lugar, com 76 milhões de acessos. A Casas Bahia (59 milhões) e Aliexpress (43 milhões), estão em sexta e sétima posição, respectivamente. Por fim, concluindo o top 10, estão a Netshoes (32 milhões), 123 milhas (25 milhões) e Samsung (24 milhões).
No Brasil existem cerca de 46 milhões de consumidores online, que realizaram mais de 379 milhões de pedidos, somente no ano de 2021. Em média, o valor das compras é de R$455, e o Sudeste é a região que concentra a maior quantidade das compras online – 62,3% do total.
A faixa etária que mais consome é dos 36-50 anos (34,9%), seguido dos 26-35 anos (32,1%). Ao levar em consideração o gênero, as mulheres realizaram 58,9% dos pedidos. O método de pagamento preferido dos brasileiros ainda é o cartão de crédito com 69,7%, seguido do boleto com 16,9%. O PIX teve um forte crescimento, porém ainda representa 2,3% do total.