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Ontem, a Microsoft fez um webcast sobre aplicações modernas de Internet das Coisas. Chamada também de IoT (Internet of Things), trata-se de um conceito que está um patamar acima da web conhecida hoje e que visualiza um mundo em que não mais os humanos usarão as máquinas, mas elas mesmo se usarão. Simplificando, é quando dois ou mais objetos estão conectados e conseguem conversar entre si.
Para ficar mais claro, vale o exemplo. Hoje existem as chamadas geladeiras inteligentes. Algumas informam a lista de compras salva no telefone e o que está em falta dentro dela. Outras possuem um painel com scanner que registra os alimentos recém-comprados, armazena a data de validade dos produtos e envia notificações para o smartphone do usuário alertando sobre os mantimentos vencidos. Independentemente do modelo, o propósito é simples: economizar o tempo do cliente.
Na conferência, Mario Ochoa, gerente regional de marketing de IoT e análises avançadas para a Microsoft na América Latina, mostrou como o conceito pode ser aplicado em dois cenários: transporte e saúde.
No primeiro caso, a ideia é monitorar uma frota de caminhões. Com dezenas de sensores espalhados pelo veículo, é possível saber o que ele está carregando, qual sua vida útil, sua localização e até quanto carbono está sendo jogado para a atmosfera. O objetivo é que a transportadora tenha total controle de seus automóveis e, caso identifique um problema, consiga contorná-lo e evitar prejuízos financeiros.
Já em relação à saúde, o objetivo é prever se um paciente retornará ao hospital e alertá-lo sobre a situação. Na prática, um dashboard lista todos os pacientes que recentemente estiveram no local e qual a probabilidade de cada um voltar. O ranking é feito por meio de sensores que medem o pulso, a pressão arterial e a atividade física de cada indivíduo. Até o comportamento nas redes sociais é analisado. Caso algo saia dos eixos, as enfermeiras entram em ação. “Elas fazem um diagnóstico e mandam para o paciente com alertas para ele se cuidar. A equipe ainda avisa os parentes sobre a situação”, diz Ochoa.
Ambos os cenários foram apresentados com o Azure IoT Suite, uma tecnologia da Microsoft que permite capturar e analisar dados inexplorados de Internet das Coisas para transformar seus negócios. A ferramenta está disponível para teste gratuitamente por 30 dias (você pode baixá-la aqui). Após o período, o usuário deverá usar a versão paga. O preço é customizado para cada cliente, já que se paga apenas pelas ferramentas usadas dentro da suíte.