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Uma das datas mais esperadas pelo varejo e por quem ama fazer compras está se aproximando: a Black Friday. Nessa fase, consumidores são expostos a muitos ‘descontos imperdíveis’ e ações comerciais que podem aguçar ainda mais a vontade de adquirir algo – e é aí que compradores compulsivos sofrem.
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Pensando nisso, o 33Giga e a especialista em bem-estar financeiro Rebeca Toyama dão 5 dicas para compradores compulsivos não caírem nas tentações e manterem um consumo consciente.
Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismo (CNC), o total de famílias endividadas em setembro de 2020, no auge da pandemia de covid-19, era de 67,2% da população. Em setembro deste ano, o número subiu para 74%.
A pandemia trouxe, claro, problemas financeiros para as famílias. Mas o endividamento já existia e o percentual já era alto antes mesmo do novo coronavírus aparecer. Para Rebeca, existe grande preocupação, principalmente, quando se observa os indicadores de intenção de compra das famílias brasileiras, onde os números têm apresentado uma tendência de alta, marcando 75,3, segundo dados da CNC.
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“O sinal está em alerta, principalmente essa semana, uma vez que temos a Black Friday, e a gente lida com o dinheiro muito mais com o coração do que com a cabeça”, diz Rebexa “Então, as pessoas compram sem analisar o quando vai comprometer o orçamento doméstico.”
Para diferenciar o que é uma compra necessária de uma por impulso, Rebeca sugere fazer lista de desejos e prioridades antecipada. Além disso, deve-se planejar e definir os gastos antes de aproveitar as oportunidades da Black Friday, para não ficar no vermelho.
Um passo importante para saber se há uma compra por impulso é observar os motivos que resultam na ida às compras: frustração, busca por felicidade, estresse ou até ansiedade. Os distúrbios financeiros são padrões persistentes, previsíveis e frequentemente rígidos de comportamentos autodestrutivos relacionados ao dinheiro.
Portanto, para compradores compulsivos não há limite e a compra nunca é suficiente. Mas vale lembrar que a compulsão deve ser tratada como um distúrbio podendo causar desconforto psicológico, inquietação e até sintomas de depressão.
Para a especialista em bem-estar financeiro, praticar o autocontrole em momentos de compras é algo primordial para não cair em armadilhas e não adquirir compulsivamente. Por diversos motivos os consumidores são induzidos por apelo, como no caso dos aplicativos de lojas e comidas que sempre enviam cupons e ofertas imperdíveis.
“Não somos treinados a tomar decisões pensando no longo, e por isso acabamos tomando ações no presente sem pensar em nosso futuro. Nosso cérebro tem uma relação com o tempo um pouco complexa e não consegue relacionar a atual situação financeira com as pequenas decisões tomadas no dia a dia”, aponta a especialista. “E, por isso, precisamos incluir um planejamento, limites e metas para que não tomemos ações contrárias à realidade que gostaríamos de viver no presente e futuro.”
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