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Algoritmos de contratação: o que são e como adequar o CV a eles?

12 novembro, 2021
Da Redação, com assessoria

*Por Ana Cristina Moraes, instrutora de RH na Udemy Business

Atualmente, os algoritmos de contratação em um processo seletivo fazem parte de boa parte das etapas. A inteligência artificial não mais apenas seleciona os currículos, mas também faz o agendamento das entrevistas e o relacionamento com os candidatos, por exemplo.

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No entanto, como outras tecnologias, nem sempre os algoritmos funcionam da melhor forma possível – e podem acabar deixando bons candidatos de fora da corrida. Por isso, é importante que os profissionais entendam como esses recursos funcionam, para poderem adequar os currículos e perfis no LinkedIn a eles e, assim, terem mais chance de conseguir o emprego.

No caso da seleção de candidatos, existem ferramentas que analisam currículos por meio de palavras-chave e, depois, os classificam. Elas são conhecidas como applicant tracking systems – sistemas de rastreamento de candidatos, em português.

O intuito desses algoritmos de contratação é tornar a seleção mais inteligente, identificando pessoas adequadas às vagas, com maior rapidez e assertividade, facilitando o trabalho humano. Porém, uma queixa frequente dos candidatos é que, apesar de eles terem as qualificações necessárias para um posto, não são selecionados. Isso pode acontecer se o sistema não identificar determinadas palavras-chave no perfil.

Há algumas formas de contornar isso. Por exemplo, no LinkedIn, o profissional pode incluir no título do perfil palavras relacionadas à sua área, aos conhecimentos específicos que tem e às técnicas, às metodologias e aos sistemas que domina. Dessa forma, o título do perfil de um profissional da área financeira poderia ser algo como: “Economista | Administrador | Finanças | Controladoria | Serviços”. Isso também vale para os currículos.

Outra dica para ser melhor avaliado pelos algoritmos de contratação é sempre incluir no currículo, no LinkedIn e em perfis em sites de vagas os seguintes campos: dados pessoais, objetivo, perfil (um pequeno resumo da experiência profissional), histórico profissional, informações acadêmicas e cursos extras. Se houver, publicações e trabalhos voluntários. O conteúdo deve ser exibido exatamente nesta ordem.

Templates de currículo artísticos ou em colunas, apesar de serem bonitos, podem dificultar a leitura das informações por parte das ferramentas de inteligência artificial. Por isso, devem ser evitados.

Além disso, no LinkedIn, outras ações podem deixar o candidato mais em evidência para os algoritmos de contratação. Entre elas: receber recomendações de ex-colegas de trabalho, expandir a rede de conexões frequentemente, escrever artigos, postar, comentar e curtir posts. Tudo isso é avaliado pelo social selling index, o índice usado pela rede social para medir a participação dos seus usuários. Há também a opção de o profissional deixar claro para os recrutadores que está buscando emprego.

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