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Segurança

71% dos brasileiros usam redes sociais como fonte de informação; veja os riscos

Créditos: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
13 outubro, 2021
Da Redação

Sete em cada dez (71%) internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorreram a redes sociais para se informar nos últimos 12 meses. Mulheres (72%) têm uma ligeira preferência pelas plataformas em comparação com os homens (70%) no Brasil.

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As conclusões são do estudo “Infodemia e os impactos na vida digital” da companhia de segurança Kaspersky, em parceria com a empresa de pesquisa Corpa.

Os especialistas da empresa aproveitam estes dados para alertar sobre os potenciais riscos à privacidade, reputação e bem-estar, considerando os efeitos da infodemia que foram desencadeados durante a pandemia.

As redes sociais foram criadas para ajudar a conectar pessoas, mas tornaram-se rapidamente a porta de entrada para o acesso à informação, pois os internautas podem seguir tanto os veículos quanto os perfis de criadores de conteúdo que eles gostam para receber suas novidades no feed de notícias. E é este comportamento as respeito da infodemia que o estudo da Kaspersky mostra ao confirmar que 83% dos brasileiros cuidaram da saúde embasados em informações que leram nas redes sociais.

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No estudo, 88% disseram que utilizaram as redes sociais para manterem-se informados sobre o funcionamento de serviços (públicos e comerciais) durante a pandemia, tendência que não passou despercebida por fraudadores e cibercriminosos.

“Quanto mais gente conectada em um serviço ou plataforma, mais atrativa ela será para os cibercriminosos”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

“Por exemplo, logo que as regras de isolamento começaram, tivemos um ‘boom’ dos ataques de phishing. Isso ocorreu porque os serviços online se tornaram a única opção para muitas pessoas que precisaram ficar em casa. Outro grande exemplo são os golpes para roubar o WhatsApp, que divulgamos há alguns meses”, avalia o especialista.

O phishing é o principal golpe disseminado nas redes sociais. Segundo dados do Panorama de Ameaças na América Latina, as mensagens fraudulentas atingiram 15,4% dos internautas brasileiros nos primeiros oito meses deste ano.

“A leitura online acontece de forma rápida e sem aprofundamento. Isto faz com que as pessoas não prestem muita atenção no que estão fazendo e acabam reagindo instintivamente – o que pode afetar nossa privacidade, identidade e até mesmo nosso bem-estar físico ou emocional”, conta Assolini.

O especialista da Kaspersky ressalta ainda que a sobrecarga mental que sofremos nos meses de isolamento social nos deixaram mais expostos aos golpes que induzem os o compartilhamento dos dados sensíveis (engenharia social).

“Por isso é importantíssimo entender como nosso comportamento digital está evoluindo e avaliar os novos riscos que estamos enfrentando. Com certeza, o melhor cenário é aquele que temos internautas com educação digital, mesmo que básica, e tecnologias para garantir a diversão e os benefícios das inovações”, complementa Assolini.

Em meio à infodemia, para não cair em golpes online, 33Giga e Kaspersky recomendam:

  • Mantenha um equilíbrio no consumo de notícias para evitar se sentir saturado de informações. Use a função “Ver/Ler mais tarde”, disponível em várias plataformas e navegadores, para ajudar a criar hábitos que beneficiam sua saúde mental.
  • Antes de compartilhar, comentar ou dar “like” em algo, dê tempo para processar a informação. Assolini recomenda questionar se a fonte é verdadeira e avaliar as possíveis consequências do seu comentário ou de apoiar um ponto de visto de um terceiro. Tenha em mente que toda postagem na internet pode ser encontrada a qualquer momento e algo dito em um momento de raiva ou emoção pode trazer consequências à sua reputação no futuro.
  • Suspeite de ligações, e-mails, SMS, posts em redes sociais ou mensagens WhatsApp com pedidos envolvendo dinheiro e ofertas, especialmente quando o remetente é desconhecido. Verifique o endereço presente no link, e não o abra se ele te levar para um site diferente ou suspeito.
  • Quanto à automedicação baseado em mensagens recebidas em redes sociais, é importante que a pessoa cheque as informações em fontes oficiais e consulte sempre um médico. Assolini destaca que testemunhos podem ser fraudados ou pagos para que viralizem na Internet.
  • Conte com soluções de segurança confiáveis, que protegem todos os seus dispositivos em tempo real contra todos os tipos de ameaça.
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