Tags
Vinte e cinco filmes e dez microfilmes integram a programação da terceira edição do Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual. O evento – online e gratuito – é dedicado à produção realizada por mulheres para promover maior representatividade e diversidade nas telas e atrás das câmeras.
Leia mais:
Apple: relembre a evolução da linha de iPod
Descubra os álbuns que Steve Jobs adicionou ao primeiro iPod
Pelo segundo ano consecutivo, o Cabíria Festival ocorre entre 6 e 17 de outubro incluindo debates, painel, mesa, masterclass, estudos de caso e oficinas. Entre 25 e 29 de outubro, o evento promove ainda o Cabíria LAB, ambiente de desenvolvimento de histórias e talentos voltado para as finalistas do Cabíria Prêmio de Roteiro.
Com a proposta de promover o encontro entre público, cadeia produtiva e cineastas para provocar reflexões, ampliar redes e impulsionar talentos, o 3º Cabíria Festival, com o tema “Inspirar para Respirar”, traz uma programação variada de filmes e encontros com nomes de destaque no cenário audiovisual. A começar pela homenageada desta edição: a diretora Lucia Murat.
Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga
Incansável e comprometida com as questões éticas e da memória política e social da América Latina, com quase quatro décadas de carreira, Lucia Murat é inspiração para diferentes gerações de profissionais. A mostra propõe um mergulho em cinco dos seus longas-metragens: Que Bom Te Ver Viva (1989), Maré, Nossa História de Amor (2007), A Memória Que Me Contam (2013), Em Três Atos (2015) e Ana.
Onde?
Site: www.cabiria.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/cabiria_festival/
Facebook: https://www.facebook.com/cabiriafestival
YouTube: https://www.youtube.com/cabiriafestival
Sem Título (2020), este último com exibição especial em parceria com o Telecine Play, estará disponível somente no dia 16. O debate com a cineasta será no encerramento do festival, no dia 17, às 19h, mediado pela jornalista e crítica de cinema Flávia Guerra, no YouTube do Telecine.
Para valorizar e estimular a produção de curtas-metragens, pelo primeiro ano em parceria com o festival, o Canal Brasil anunciará, no dia 17, o resultado do Prêmio Canal Brasil de Curtas. Um título da mostra receberá o troféu e um prêmio no valor de R$15 mil.
As 35 produções poderão ser assistidas gratuitamente em várias plataformas. Os dez microfilmes da II Mostra Imaginários Possíveis estarão nas redes da Hysteria, a produtora de conteúdo da Conspiração voltada para ampliar a inserção feminina no mercado audiovisual.
Na Mubi serão exibidos três longas, A mesma parte de um homem, Casulo e Documentira. Os outros longas e os 11 curtas-metragens serão exibidos nas plataformas Videocamp. Para acessar basta preencher um cadastro simples.
As produções terão períodos diferentes de exibição, por isso é importante ficar atento à programação no site do festival. As demais atividades como debates, painel, mesa, estudos de caso e masterclasses estarão distribuídas entre o YouTube e o Zoom. Para conferir e acompanhar toda a programação é só clicar no site: www.cabiria.com.br.
Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, escreva para [email protected] e suas questões podem ser respondidas
Para a diretora Marília Nogueira, “a programação de filmes inclui títulos variados em temas, gêneros, construções narrativas e modos de fazer cinema, reforçando a diversificada produção realizada por cineastas mulheres. Uma oportunidade de ampliação de repertório para o público e cadeia produtiva”.
O evento é uma expansão do Cabíria Prêmio de Roteiro, que desde 2015 premia histórias escritas e protagonizadas por mulheres. Para esta edição, foram mais de 250 inscrições nas categorias de longa de ficção, argumento infantojuvenil de longa ficção, piloto de série de ficção e de não-ficção.
As premiadas, anunciadas na abertura do evento, no dia 06 no YouTube, irão participar do Cabíria LAB, entre 25 e 29 de outubro. Trata-se de um ambiente de estímulo ao desenvolvimento das histórias e talentos.
“Diante dos desafios impostos pelo desmonte das políticas públicas de incentivo ao audiovisual e das constantes ameaças à democracia nacional, a realização de mais uma edição do Cabíria Festival é um ato de resistência e de celebração da nossa diversidade e potência.” conclui Vânia Matos, diretora e produtora executiva do festival.
O festival, realizado pela Laranjeiras Filmes e Ipê Rosa Produções, conta com o patrocínio da Spcine e o apoio da Embaixada da França, Goethe Institut Rio de Janeiro, Instituto Alana, Projeto Paradiso, Telecine, Videocamp, Mubi, Selo ELAS, Canal Brasil, ABRA, Globo, Imprensa Mahon, Canal Curta, entre outros.
A 3ª edição do Cabíria Festival tem uma programação potente e diversificada. Além da mostra de filmes, o público poderá participar dos sete debates com as cineastas, incluindo a homenageada; dois estudos de caso; duas masterclass; além de uma mesa e um painel.
Para acessar essas atividades, basta fazer inscrição prévia, ou acessar diretamente as plataformas, conforme a programação publicada em www.cabiria.com.br.
No dia 7, 11h, o painel “”Representatividade real – Ações de impacto para um mercado mais diversos” terá a participação de Debra Zimmerman e Kendra Hodgson do Women Make Movies (EUA), Josephine Bourgois do Projeto Paradiso e Thais Scabio da Todes Play. A proposta é compartilhar experiências e desafios para a articulação de ações de formação, produção, distribuição, aliadas à responsabilidade social do setor audiovisual.
Os estudos de caso são sobre os longas-metragens inéditos no circuito comercial, Medusa e Casulo. Dia 7, às 19h, “Medusa – Estudo de caso de parcerias criativas” terá a participação da diretora Anita Rocha da Silveira e da produtora Vania Catani.
O filme integrou a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes deste ano. Dia 10, às 11h, é a vez do “Gênero: Coming of Age – Estudo de caso do filme Casulo”, com a diretora Leonie Krippendorf. A produção estreou na Sessão Generation da Berlinale (2020) e a Variety incluiu a diretora na lista de 10 talentos europeus a serem assistidos em 2020.
Para a masterclass “Audiovisual e realidade virtual”, no dia 9, às 11h, com Lyara Oliveira, as inscrições devem ser feitas no site, a atividade será via Zoom, sujeita à lotação. A especialista vai falar sobre as convergências narrativas no desenvolvimento de novas linguagens.
Pelo Youtube do Cabíria, a masterclass “A construção narrativa e a reflexão da imagem”, no dia 16, às 11h, com Nurith Aviv, primeira cineasta mulher reconhecida como diretora de fotografia pelo Centre National du Cinéma (CNC/França), abordará o processo criativo com Agnès Varda no filme Documenteur (1981) e o seu processo autoral, com foco especial para o seu filme Sinais.
Dia 15, às 11h, a mesa de debates Narrativas infantojuvenis e a construção do imaginário para e sobre as infâncias: um desafio no plural conta com Maíra Bosi e Raquel Franzim do Instituto Alana, e as roteiristas Janaína Tokitaka e Belise Mofeoli, com mediação de Maíra Oliveira, Presidente da ABRA e Roteirista.
O encerramento do festival dia 17, às 19h, será com um debate com a homenageada, diretora Lúcia Murat, pelo Youtube do Telecine. A mediação será da jornalista e crítica de cinema Flávia Guerra.
Premiados, com carreira em festivais nacionais e internacionais, inéditos ou lançados nos cinemas, a seleção de filmes do 3º Cabíria Festival contempla gama de produções com histórias e formatos variados. Os dez microfilmes da II Mostra Imaginários Possíveis trazem obras de até três minutos produzidas com smartphones ou câmeras profissionais.
Entre os 11 curtas-metragens, destacam-se Menarca, de Lillah Halla, que teve sua estreia mundial na Semaine de la Critique Cannes (2020), e Desvirtude, de Gautier Lee, premiado no Festival de Gramado de 2021 com os troféus de melhor filme, melhor direção, melhor atriz (Evellyn Santos) e melhor montagem (Gabriel Borges). Em 2019, Gautier Lee conquistou a importante validação do seu trabalho quando foi a vencedora do Cabíria Prêmio de Roteiro na categoria piloto de série de ficção.
Os longas-metragens dividem-se entre produções nacionais, internacionais e coproduções Brasil/Argentina; Brasil/França; França/EUA e França/Israel. Entre os destaques estrangeiros estão a ficção alemã Casulo, de Leonie Krippendorff, inédito no circuito comercial, e vencedor do prêmio de Melhor Direção pela Associação de Críticos de Cinema da Alemanha (2021); o francês Sinais, de Nurith Aviv, e Documentira, de Agnès Varda, coprodução França/EUA.
Entre os nacionais destacam-se os premiados: