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Ontem (19), a Lojas Renner teve seu sistema de dados atacado por hackers, deixando site e aplicativo da varejista fora do ar. O golpe cibernético aconteceu através de um ransomware – software usado por criminosos para sequestrar dados de uma empresa e extorquir a vítima por meio de um pedido de resgate.
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O processo de sequestro digital acontece da seguinte forma: hackers usam um software para reter informações e criptografam os dados em uma chave de acesso única. Assim, a empresa – como a Lojas Renner – fica refém dos criminosos para ter acesso a essas informações novamente.
O valor do resgate, geralmente, é pedido em criptomoedas, já que dessa forma não há como fazer o rastreamento da transação. Esse tipo de golpe está se tornando cada vez mais comum no Brasil. Segundo dados da Sonic Wall, o aumento foi de 62% em 2020, quando comparado ao ano anterior.
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Para se proteger, algumas dicas podem ser úteis. Reforçar alguns pontos e investimentos que precisam de atenção podem garantir um site seguro para a empresa e para o cliente.
O primeiro deles é o SSL. Ele é um certificado digital que faz toda a autenticidade da identidade de um site e possibilita uma conexão criptografada. Isso significa uma camada mais segura da plataforma e pode ser conferida por meio de um cadeado pequeno no canto superior esquerdo da tela.
Ter uma plataforma segura não é uma garantia para evitar crimes cibernéticos – mas ajuda muito.
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“Por vezes o lojista opta por uma plataforma gratuita ou com valor muito baixo e a escolha pode colocar em risco todos os dados da empresa e dos clientes”, diz De acordo com o especialista, Jonathan Cardoso, da Wave Commerce. “Por isso, é importante ter muito cuidado na tomada de decisão. A plataforma garante ainda uma outra etapa importante, a de backup dos dados.”
Os sistemas anti-fraudes são parte importante no processo de segurança do e-commerce. “O cliente deve comprar em sites confiáveis – e para confirmar essas informações basta acessar o rodapé deles e observar os certificados que possuem”, explica. “Já em relação a segurança para o lojista, o ponto de maior atenção é contratar empresas especializadas no segmento antifraude.”
Além da Lojas Renner, outras empresas também já foram atacadas por ransomwares. A JBS sofreu ataques que impactaram de forma internacional seus serviços e tiveram de pagar US$11 milhões aos hackers para ter os dados resgatados.