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Startups

Quer inovar? Veja 5 práticas da cultura de startup para adotar

13 agosto, 2021
Da Redação

Startups podem ser entendidas como pequenas empresas de tecnologia, negócio inovador, organização de pequeno porte com produto disruptivo, entre outros. O 33Giga já fez uma reportagem especial sobre o assunto e você pode lê-la em O que é uma startup?.

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Startups podem ser vistas como organizações que usam a tecnologia de forma intensiva e que buscam seu crescimento a partir de um modelo de negócio repetível e escalável. Em resumo: aumentar o faturamento de um empreendimento exponencialmente sem ter o aumento de custos na mesma proporção.

Para Renata Horta, diretora de inovação e conhecimento da Troposlab, quando fica entendido que as startups são fases de vida do negócio, isso pode também ser relacionado às empresas e entidades tradicionais e consolidadas.

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“Normalmente, o termo startups é aliado a tipos de empresa. Na verdade, ele define o momento ou estágio de um negócio – a fase de busca de um modelo repetível e escalável onde as validações predominam”, diz. “Podemos e devemos trazer esses conceitos para os projetos dessas corporações. A ideia é provocar a inovação em uma organização, as posicionando como uma startup.”

Não se trata de transformar um negócio grande em um pequeno. Diz respeito a trazer as práticas de startups para o universo corporativo tradicional. Com isso, economiza-se tempo, recursos e buscando resultados mais ousados em um pensamento digital.

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“Podemos aprender muito com as startups”, aponta a especialista.

Pensando nisso, 33Giga e Troposlab prepararam alguns conselhos para gerar inovação em uma empresa, a partir do entendimento das startups.

Assuma que sua empresa está sempre numa fase de validações

Estar em fase de validações significa assumir que o que você pensa sobre a empresa ou projeto são hipóteses que devem ser testadas no mercado direta ou indiretamente.

Nessa etapa é importante ter claro o processo para validar e as ferramentas para isso, tanto quanto definir métricas e indicadores.

É importante ter consciência de que a não confirmação de uma hipótese também é resultado. O “não” como resposta é um indicador para repensar hipóteses e talvez até o negócio, seria um fracasso produtivo.

Esteja aberto às opiniões dos clientes e parceiros

Validar hipóteses é, na maioria das vezes, ouvir a opinião e, mais importante, a experiência de terceiros – principalmente de clientes e de parceiros.

Então é muito importante ouvir o que eles têm a dizer numa postura livre de julgamentos e sem a necessidade de se justificar a cada feedback recebido.

O interessante nessa fase é unir o que as pessoas dizem com outros sinais do mercado: movimentação da economia, aumento de concorrentes, diminuição da procura pelo seu tipo de produto, enfim, é um exercício de desapego pelo que existe e pela busca do novo que ainda não se sabe exatamente o que será.

Entenda o erro como aprendizado e aja rápido

Uma das coisas disseminadas nos meios de startups é a aceitação do erro. Ele é muito importante quando reconhecido como oportunidade de conhecimento para a partir dele agir rápido a caminho do acerto.

Não é uma apologia ao erro pelo seu valor em si, mas é uma provocação ao acerto pelo aprendizado gerado por ele.

“Ter errado uma vez, quando aprendemos, aproxima dos acertos, já que após de boa parte do que é feito e não deu certo, passa-se a fazer da forma correta”, explica Renata.

Esteja pronto para recomeçar

Se assumir como startup é saber que tudo está em constante mudança. Uma empresa nessa fase sabe que ao ter hipóteses validadas ou invalidadas deverá fazer ajustes no plano – e, quantas vezes forem necessárias, ajustar a rota e recomeçar o caminho.

Em alguns casos, esses recomeços podem gerar frustrações e cansaços que até desmotivam a continuar. É nesse momento que a persistência se torna tão fundamental ao processo e que ter um time empreendedor pode fazer a maior diferença.

Saiba encerrar as atividades no momento certo

Se colocar numa posição de tamanha exposição não é fácil. Haverá críticas, responsabilidade por alguns erros, revisões constantes de planos estratégicos e o trabalho de motivar a equipe para seguir a direção correta. Persistência é necessária, mas é preciso estar preparado para reconhecer o momento de parar, de encerrar o projeto, de não fazer mais investimentos.

“Como boas startups, a empresa também precisa aprender a encerrar um projeto ao ler os sinais do mercado e perceber que ele está dizendo ‘pare’ ou ‘espere’ já que muitas inovações estão só no tempo errado.”

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