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Educar a população sobre dinheiro é um exercício diário – assim como usar cartão de crédito. Ele está longe de ser um vilão, mas ele precisa ser usado com consciência.
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É possível recorrer a essa ferramenta sem problemas, desde que se tome alguns cuidados. A seguir, veja dicas do 33Giga e da cooperativa de crédito Cresol para controlar melhor seus gastos com o cartão de crédito.
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A primeira tarefa de quem quer manter o saldo bancário no azul com o cartão de crédito é adequar as despesas ao orçamento. Nunca desembolse mais do que você arrecada.
Antes de tudo, some as fontes de renda da família – salários e eventuais ganhos com aluguel de imóvel. Esse será o teto de ganhos do mês.
Depois, monte uma planilha para anotar as saídas. Registre os valores de cada boleto e cada nota fiscal. Esse controle ajuda a visualizar os custos fixos e variáveis.
Também vale estabelecer uma meta. Por exemplo, vá cortando os itens não essenciais até poupar 20% da renda mensal. Esse montante irá para uma reserva, que poderá ser usada em emergências.
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Consumidor com muitos cartões acaba extrapolando. Somados, os limites de crédito podem ultrapassar bastante a renda mensal do usuário. Então, a pessoa vai comprando além da conta – sem perceber que não terá meios para quitar a dívida no mês seguinte.
É primordial impedir uma situação dessas. Portanto, concentre suas operações financeiras num único cartão de crédito. Assim fica muito mais fácil monitorar os pagamentos e verificar se você está gastando demais.
Falando em limite, aqui vai um truque infalível para se manter na linha: diminua o teto de gastos do seu cartão de crédito.
Algumas operadoras elevam o crédito dos bons pagadores, mas essa recompensa costuma ter resultados ruins. Ter um limite de R$ 8 mil reais, sendo que seu salário é de R$ 3 mil, pode ser desastroso. A tentação de comprar no cartão aumenta – e o risco de se afundar em dívidas, também.
“Sugerimos que o limite de seu cartão de crédito equivalha a 30% de sua renda mensal”, avalia Adriano Michelon, Diretor Superintendente da Cresol. “Se for maior, o controle das despesas deve ser ainda mais rigoroso”
Compras à vista sempre são mais vantajosas. O pagamento no ato pode render bons descontos. Fora isso, você se livra de pendências financeiras pelos próximos meses.
Claro que algumas situações exigem parcelamento. Digamos que sua geladeira quebrou e você precise de uma nova, mas não tenha dinheiro na poupança. A saída é recorrer ao cartão de crédito, dividindo o valor em prestações.
Nesse caso, tente pagar o menor número possível de parcelas, pois os juros inflam o preço final. Cuide, também, que a dívida fique dentro da margem estabelecida no seu orçamento para o período.
Jamais atrase o pagamento da fatura de seu cartão de crédito. A taxa de juros é uma das mais altas do mercado, fazendo com que pequenas cifras se transformem em números enormes.
Se a conta estiver alta demais, não vale a pena cobrir apenas o valor mínimo. Deixar o restante para o mês seguinte é péssima escolha. Afinal, você entra no chamado crédito rotativo, cujos juros são igualmente exorbitantes.
Inadimplência no cartão é o estopim para uma bola de neve de dívidas. Por isso, quite sempre o valor total da fatura.
A tecnologia auxilia no monitoramento das despesas pessoais. Hoje em dia, muitos cartões de crédito contam com aplicativos de celular que mantêm o histórico das compras. Você registra cada pagamento na hora em que ele acontece e sabe, exatamente, quanto ainda pode gastar no mês.
Se sua operadora não oferece essa conveniência, é mais um motivo para atualizar a planilha de gastos todos os dias. O acompanhamento constante dos pagamentos evita surpresas desagradáveis.
As bandeiras de cartão de crédito ofertam aos clientes programas de fidelidade. Cada compra acumula pontos – ou milhas – que, mais adiante, podem ser trocados por produtos ou serviços. Dá para adquirir cosméticos, ingressos de cinema e passagens aéreas com desconto.