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*Por Vivaldo José Breternitz
O Google exigirá que seus funcionários sejam vacinados contra o coronavírus antes de poderem retornar aos escritórios da empresa.
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“Qualquer pessoa que venha trabalhar em nossos campi precisará ser vacinada”, disse o CEO do Google, Sundar Pichai, em um e-mail que a empresa enviou aos seus funcionários nesta semana. “Ser vacinado contra o coronavírus é uma das maneiras mais eficazes de manter nossa saúde e a de nossas comunidades nos próximos meses”, complementou o executivo.
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O Google implementará essa política nos Estados Unidos nas próximas semanas, e em outras regiões logo a seguir. A exigência de ser vacinado contra o coronavírus não se aplicará a outras áreas até que os imunizantes estejam amplamente acessíveis nelas
A empresa diz que haverá exceções para os funcionários que não podem ser imunizados por razões médicas ou outros motivos muito relevantes.
O Google não disse qual a porcentagem de seus funcionários já foram vacinados contra o coronavírus, mas Pichai observa na mensagem que tem sido “encorajador ver taxas de imunização muito altas para nossa comunidade Google em áreas onde as vacinas estão amplamente disponíveis”.
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No mesmo e-mail, Pichai também anunciou que o Google está adiando a data de retorno ao trabalho presencial. A empresa agora espera ter seus funcionários nos escritórios, em tempo parcial, até 18 de outubro, em vez de setembro, conforme planejado anteriormente.
O anúncio segue uma decisão semelhante tomada pela Apple em função do aumento do número de casos de covid-19 nos Estados Unidos e em outras partes do mundo devido à disseminação da variante Delta do vírus, mais contagiosa. A empresa da maça também criou medidas para que seus funcionários fossem vacinados contra o coronavírus.
Pichai disse também que a companhia continuará observando os dados sobre a pandemia cuidadosamente. Além disso, avisará seus funcionários sobre o retorno total aos escritórios com pelo menos 30 dias de antecedência.
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*Vivaldo José Breternitz, doutor em ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.