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No conceito de casa conectada, a inteligência nas residências é apoiada por sensores e sistemas que analisam dados, mas também pode ser a porta de entrada para vulnerabilidades. Estudos de ataques cibernéticos mostraram como webcams, termostatos, geladeiras e outros equipamentos podem se tornar um alvo atraente para criminosos. Os hackers ainda podem roubar dados (detalhes do cartão de crédito, data de nascimento e até mesmo número do seguro social) para colocar a vítima em situações de risco.
Ao adquirir um aparelho de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), os consumidores devem ter o direito de assumir que ele é seguro e protegido, garantido por leis e regulamentos. No entanto, atualmente, as diretrizes são muito poucas. Apesar dos fabricantes sofrerem pressão de governos para incorporar segurança ao desenvolvimento destes produtos, a responsabilidades ainda está nas mãos do usuário final. É por isto que consumidores precisam estar atentos e se proteger. Veja sete dicas da DigiCert que irão ajudar você e sua família nesta missão.
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Antes de adquirir um dispositivo procure se informar sobre suas vulnerabilidades, que tipo de dados são coletados, como são protegidos e compartilhados. Leia a política de privacidade e veja quanto controle o produto tem sobre suas informações e como elas são usadas. Evite equipamentos sem histórico de segurança – é muito importante priorizar a privacidade sobre o preço.
Senhas padrão são aquelas pré-fabricadas no produto pelo fabricante, às vezes, aparecem escritas no manual do usuário. Sempre que isso acontecer, o consumidor deve alterá-la e criar uma sequência nova baseada em boas práticas. Opte por longas e fortes e mude-as a cada seis meses. Use autenticação de dois fatores ou multifator sempre que possível. Você também pode considerar um gerenciador de senhas e um aplicativo de autenticação, o que dificultará a invasão de hackers.
As atualizações ajudam seu dispositivo a executar os patches de segurança e proteção mais recentes. Isso é crítico porque, à medida que os hackers evoluem e encontram novas vulnerabilidades, estes updates estão mais preparados para evitar ataques. Quando as atualizações do fabricante forem lançadas, certifique-se de instalá-las e de estar executando o software mais atualizado.
Desative todas as configurações desnecessárias, como acesso remoto ou localização. Conceda apenas permissões necessárias e não conecte automaticamente o aparelho à rede – a não ser que seja obrigatório. Também não conecte seus dispositivos a redes públicas ou suspeitas. O Wi-Fi público nem sempre é seguro.
Muitos dispositivos inteligentes se conectam a aplicativos. Então, proteja seu smartphone. Se você o perder ou for roubado, evita que hackers acessem sua casa inteligente por meio de seus apps.
Saiba o que e quem está conectado à sua rede. Cada novo equipamento pode trazer vulnerabilidade, pois é necessário apenas um dispositivo para comprometer toda a conexão. Use apenas o que você precisa e certifique-se de remover aparelhos obsoletos. E mais: ao se livrar de eletrônicos antigos, é importante redefini-los para as configurações de fábrica. Assim, o próximo usuário não tem acesso a seus dados ou sua rede.
Se você tem conhecimento técnico para fazer isso, poderá criar uma rede separada e segura para seus produtos IoT. Você pode separá-las com informações confidenciais para aumentar a segurança.
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