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5 problemas que os celulares podem causar a sua saúde e a de sua pele

O uso excessivo do celular, além de causar distúrbios psicológicos e do sono, também pode ocasionar problemas relacionados aos ossos, as articulações e até mesmo à pele. Por exemplo, o hábito de realizar sempre o mesmo movimento com os dedos para digitar, ou até mesmo segurar constantemente o dispositivo com uma das mãos, pode favorecer o aparecimento de uma série de complicações.

Conheça os cinco maiores problemas que os celulares podem causar a sua saúde e a de sua pele.

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1. Dores articulares nas mãos

De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, e publicado em março deste ano, movimentos altamente repetitivos com o polegar têm sido identificados como um potencial fator de risco para distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao uso de celulares, pois esta repetição excessiva de um único movimento pode ocasionar um efeito inflamatório e, posteriormente, degenerativo nas articulações e tendões das mãos, dos dedos e pulsos.

Este problema pode ser evitado por meio de alguns cuidados básicos, sendo o principal deles a redução do uso do celular. Porém, caso isso não seja possível, é importante que você descanse por pelo menos 10 minutos após duas horas trabalhadas, aproveitando este período para alongar e mobilizar os tendões e articulações da região dos punhos e das mãos.

Caso o problema persista, o ideal é buscar um fisioterapeuta que verificará formas de diminuir o estresse nessas regiões, além de auxiliar na redução das dores e no fortalecimento dos músculos e articulações. Uma das novidades no tratamento, e que pode ser usada até mesmo em casa, fica por conta de equipamentos que agem com a fotobiomodulação, ou seja, utilizam da estimulação fotodinâmica para promover efeitos fisiológicos, como o Sportllux.

2. Envelhecimento precoce da pele do pescoço

O hábito contínuo de inclinar a cabeça para baixo para visualizar o celular está acelerando o processo de envelhecimento em uma região difícil de tratar: o pescoço. Segundo estudo da Universidade de Chung-Ang, na Coreia do Sul, mulheres a partir dos 29 anos já apresentam vincos nessa área, enquanto o natural seria apenas depois dos 40 anos. Uma das razões citadas na pesquisa foi o uso exagerado do smartphone. Aliás, o número de pacientes com rugas do pescoço vem aumentando de tal forma que o problema já tem até nome: Rugas Tech Neck.

De acordo com a a dermatologista Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, para evitar o aparecimento das rugas uma dica importante é manter a cabeça em um ângulo de 0 grau e a postura alinhada, com o celular erguido na direção dos olhos. Em relação aos cuidados diários na região do pescoço, a especialista indica o uso de sabonetes neutros ou loções de limpeza à base de ativos calmantes. Protetor solar com FPS 30, no mínimo, também é indispensável, devendo ser reaplicado a cada quatro horas.

3. Acne

Os smartphones concentram um alto número de bactérias e sujeiras que são carregadas até o rosto, principalmente no contato direto com o celular ou se a pessoa tem o costume de passar a mão na face, e isso acaba auxiliando na formação de espinhas.

“Para evitar o aparecimento ou agravamento do quadro acneico, é importante que você realize regularmente a limpeza de seu dispositivo com produtos específicos. Além disso, deve-se evitar passar a mão no rosto várias vezes ao dia, ainda mais se você tem a péssima mania de espremer espinhas”, recomenda Claudia. A médica ainda alerta sobre a importância de se consultar sempre um dermatologista, pois a acne é um problema multifatorial e somente um médico especialista pode indicar o melhor tratamento para o problema.

4. Luz visível

A luz emitida pelo celular é prejudicial à saúde, pois pode favorecer o surgimento de manchas escuras e desencadear ou piorar certas doenças de pele. “Isso acontece porque a luz visível estimula a pigmentação, sendo um fator importante de piora do melasma e de doenças que apresentam fotossensibilidade, como o Lúpus e a rosácea. Além disso, ela também causa inflamações, danos nos tecidos e age diretamente no DNA das células, pois, ao interagir com a melanina, pigmento que dá cor à pele, ela gera uma forma de oxigênio altamente reativa que deteriora inclusive o material genético”, explica Claudia.

Para tratar e prevenir o problema, a dermatologista recomenda o uso diário de cremes antioxidantes e, para os portadores de doenças de pele fotossensíveis, o acompanhamento dermatológico é fundamental. “No caso do melasma, tratamentos como o microagulhamento, a radiofrequência e o peeling de cristal têm bons resultados. Mas, como o melasma tem uma característica hereditária, o uso de medicação tópica e oral é essencial.”

5. Alergia

Segundo a Associação Britânica de Dermatologistas, a alergia a níquel afeta 30% da população no Reino Unido e figura entre as dermatites de contato mais comuns. E o pior é que o elemento está em quase todo o celular: desde a bateria de lítio até o fio de ligação de cada chip, passando pelo microfone, eletrônica e revestimentos decorativos.

“Neste caso, além de sempre utilizar case e película no dispositivo, é necessário consultar um dermatologista ao perceber qualquer tipo de alteração na pele para que o profissional indique a melhor opção de tratamento para seu caso”, finaliza Claudia.

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