Cibersegurança é um assunto que deve ser reforçado, com frequência, para todos que possuem dados na rede, sejam pessoas, sejam empresas. O termo refere-se à proteção aplicada em computadores contra roubo ou danos a hardware, software ou dados eletrônicos, bem como a interrupção ou desorientação dos serviços que fornecem. Esse tema voltou à tona, nas últimas semanas, após o vazamento de um banco de dados nacional com números de CPF, data de nascimento e informações confidenciais de 220 milhões de brasileiros, incluindo falecidos.
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Com o objetivo de aumentar a segurança dos dados na rede, o SENAI-SP reuniu seus especialistas em Segurança da Informação e trouxe cinco dicas de proteção importantes. Confira:
1. É preciso verificar a integridade do site. Mesmo que a página tenha logo e informações relevantes, é importante pesquisar se ela é segura, o que, geralmente, é representado por um cadeado e a mensagem de conexão segura na URL;
2. Tomar cuidado com endereços parecidos, porém não corretos. Em alguns casos, os golpistas podem utilizar links com nomes bem similares aos reais;
3. Sempre que possível, utilizar a autenticação em dois fatores e senhas complexas;
4. Não escrever dados pessoais ou sensíveis em páginas suspeitas;
5. Não utilizar softwares piratas.
Os especialistas do SENAI-SP também alertam sobre o uso de janela anônima, que as pessoas costumam optar por acharem ser mais confiável. Porém elas apenas impedem que o histórico de navegação fique gravado no computador ou celular. Isso não impede que os dados confidenciais sejam captados e monitorados pelo site. O ideal é que as pessoas usem sites com conexões seguras, geralmente demonstrados com HTTPS e o cadeado.
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Se os dados vazarem, o que fazer?
Caso a pessoa ou empresa tenha identificado que foi vítima de um vazamento de dados, é importante estar atenta a algumas orientações para diminuir os riscos de vulnerabilidade na rede.
1. Se possível, descubra qual foi a empresa responsável e os tipos de dados vazados. Sites como
Have I Been Pwned e MinhaSenha podem ajudar nessa identificação;
2. Para a senha, a dica é trocar a combinação por outra mais segura e usar um método de verificação em duas etapas;
3. Para o e-mail, o conselho é evitar abrir links e anexos de remetentes desconhecidos, redobrar a atenção para as mensagens recebidas;
4. Se os dados foram expostos, vale avisar os contatos e a empresa em que você trabalha, pois os golpistas podem entrar em contato;
5. Acompanhar rotineiramente extratos bancários e do cartão de crédito.