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3 em cada 10 usuários brasileiros foram fisgados por golpes virtuais ano passado

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23 fevereiro, 2018
Da Redação, com assessoria

Segundo o relatório “Spam e phishing em 2017” da Kaspersky Lab, nos últimos 12 meses os criminosos têm acompanhado os assuntos internacionais e usado temas em alta para enganar os usuários e roubar dinheiro ou informações pessoais. Os remetentes de spam se mostraram agentes atentos, monitorando instantaneamente questões globais com o objetivo principal de chamar e explorar a atenção das vítimas.

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Enquanto, em 2017, o mundo se preparava intensivamente para o campeonato mundial de futebol deste ano, os remetentes de spam propagaram e-mails relacionados ativamente. Assim, enviaram às vítimas mensagens fraudulentas com logotipos oficiais do evento, incluindo informações dos organizadores e das marcas dos patrocinadores, que avisavam aos usuários sobre prêmios de sorteios e até prometendo ingressos gratuitos.

Um outro tema em alta foi a criptomoeda, pois o preço do bitcoin aumentou drasticamente. Os pesquisadores da Kaspersky Lab já tinham registrado um crescimento nos golpes com temas relacionados ao blockchain no terceiro trimestre de 2017. Até o final do ano, foi observado um amplo arsenal de ferramentas de envio de spam.

De acordo com a Kaspersky Lab, os criminosos têm usado truques como sites disfarçados de bolsas de criptomoeda e serviços falsos oferecendo mineração na nuvem. Em esquemas de fraude mais tradicionais, como prêmios falsos de loterias, os criminosos também começaram a usar os bitcoins como isca. Além disso, distribuíram diversos tipos de malware em e-mails de spam disfarçados de utilitários para ganhar bitcoins ou instruções de negociação de moeda criptografada.

No todo, a quantidade média de spam em 2017 diminuiu para 56,63%, o que representa 1,68 pontos percentuais menos que em 2016. Ao mesmo tempo, o número de ataques de phishing aumentou. O sistema antiphishing da Kaspersky Lab foi acionado 246.231.645 vezes nos computadores de usuários da Kaspersky Lab. Isso representa quase 59% mais que em 2016.

Para se proteger, a Kaspersky Lab recomenda que os usuários domésticos instalem uma solução de segurança confiável capaz de detectar e bloquear ataques de phishing e spam em clientes de e-mail autônomos. Já as empresas devem usar soluções de segurança com funcionalidade exclusiva de detecção e bloqueio de phishing, anexos maliciosos e spam.

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